A direção do Sindicato Rural de São Sepé emitiu nota de esclarecimento informando que está tomando as medidas necessárias a fim de esclarecer qualquer dúvida que haja sobre a cobrança e repasse de mensalidades dos associados e usuários do Plano Assistencial de Saúde Unimed – Santa Maria, gerido pela entidade.
Buscando um processo de total transparência a nota tem propósito de informar que a entidade tem compromisso com os associados e que o plano está ativo, sem causar prejuízo de utilização aos usuários e que uma empresa de auditoria externa foi contratada e trabalha desde 28 de outubro na realização de levantamento a fim de apontar qualquer falha no processo de gestão no convênio.
O presidente da entidade, José Aurélio Silveira, disse à reportagem de A Palavra que o momento é de aguardar a conclusão da auditoria externa e em cima dos dados apresentados dar a resposta contundente e necessária a fim de mitigar qualquer prejuízo que ora um associado ou usuário do plano possa ter sofrido.
Quanto a dúvidas veiculadas na imprensa local, sobre a diferença do valor arrecadado e do valor pago a Unimed, vale lembrar que, de forma contratual, o Sindicato Rural, como administrador do plano, recebe percentual do valor das faturas.
Conforme o presidente a nota vem no momento em que informações dissonantes são lançadas à mídia de forma irresponsável. A direção da entidade está trabalhando focada na resolução do problema de forma a manter o Sindicato Rural de São Sepé como entidade forte como de fato é a mais 50 anos.
A reportagem também entrou em contato com o escritório de advocacia Amaral de Souza e Rodrigues que representa alguns dos usuários do plano de saúde da UNIMED, via Sindicato. O escritório esclarece que desde o dia em que descobriram cobranças, em tese, a maior, foi tentado verbalmente e via protocolo administrativo o acesso aos valores realmente devidos para a UNIMED e até a presente data nada foi apresentado. Desta forma os usuário da UNIMED requerem neste momento apenas uma prestação de contas daquilo que é pago mensalmente e do que efetivamente é repassado para a UNIMED, pois a suspeita é que eram cobrados valores superiores ao que realmente eram transferidos ao plano de saúde.
“A falta de transparência neste momento é que causa rumores entre os usuários, mas se trata de um fato de simples resolução, desde que se tenha contribuição dos agentes envolvidos”. Dizem.
Com relação as tipificações penais e consequências processuais cumpre dizer que é competência exclusiva da Polícia Civil e do Ministério Público, pois se trata, em tese, de ação penal pública incondicionada a representação.
A banca de advogados, por ora, está trabalhando na esfera civil, a fim de elucidar eventual cobrança a maior dos usuários, salientou o Advogado Cláudio Adão Amaral de Souza.
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