A recente fiscalização de passagem de ano realizada pela Polícia Rodoviária Federal do RS, notícia uma situação muito preocupante, principalmente com relação ao número de condutores dirigindo embriagados. Veja bem que nessa fiscalização relacionada aos condutores que se deslocavam de locais de festejos, foram realizados 3.274 testes de bafômetros e o total de autuações chegou a 2.334. Nesse período foram registrados 40 acidentes e três mortes. Em relação às autuações, tivemos um crescimento de 5% na comparação ao mesmo período do ano passado. O destaque ficou por conta das autuações de motoristas embriagados, registrando um aumento de 106% em relação ao ano passado.
Os serviços de inteligência da Polícia Rodoviária Federal também estiveram presentes em relação aos veículos suspeitos de serem utilizados na prática de outros crimes. Desse trabalho resultou na prisão de 14 pessoas.
Estamos falando apenas do trabalho da Polícia Rodoviária Federal, imagina se somar as fiscalizações da Polícia Rodoviária Estadual, Polícias Militares e a própria EPTC. Por falar em EPTC, veja esta situação: Uma motocicleta foi apreendida pela EPTC, na capital, em uma fiscalização de trânsito, em que os guardas verificaram a existência de uma dívida de multas de trânsito no valor de R$73.395,18 e mais do que isto, o condutor da moto sequer tinha Carteira Nacional de Habilitação. Veja bem se esse não seria o caso de “Prisão perpétua” para esse condutor com todos esses crimes de trânsito. Se fosse no Líbano estaria condenado a pena de morte com certeza.
Isso ai que citamos são acontecimentos corriqueiros que acontecem quase todos os dias, já foram noticiados outros tantos casos e com valores de multas muito maiores chegando a quase R$300.000,00 e também de condutores sem Carteira de Habilitação. Citamos também uma ocorrência em que no Município de Santa Maria, foram apreendidas três carretas com o mesmo número de placas, ou seja, a clássica adulteração ou clonagem de placas. Nesta ocorrência, um detalhe: as carretas trafegavam em comboio, uma atrás da outra, sem nenhum constrangimento de parte do proprietário. Isto é uma vergonha!
Então: Tudo isto que falamos, para dizer que a solução é realmente mais fiscalização de trânsito em rodovias e nos perímetros urbanos, pois a circulação de veículos sem recolhimento dos impostos e condutores sem habilitação cresceu entre o final do ano de 2022 até este período de 2023.
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