O lixo orgânico é o lixo que pode ser transformado em composto orgânico, ou seja, virando adubo por um processo de compostagem, podendo ser usado em hortas e jardins devido ao seu alto índice de nutrientes. Fazem parte do lixo orgânico todos os resíduos que têm origem animal ou vegetal: restos de alimento, folhas, sementes, entre outros, que sofrem um processo de decomposição natural, sumindo da natureza em pouco tempo. Porém, uma grande parte desse lixo abandonado pode provocar o desenvolvimento de microrganismos que, muitas vezes, são agentes de doenças, além de exalar um odor muito forte.
A diferença entre lixo orgânico e inorgânico é basicamente a origem dos materiais descartados. O material que compõem o lixo seco (inorgânico), não possui origem biológica, ele é produzido por meios não-naturais, ou seja, produzidos pelo homem, como o plástico, alumínio, vidro e outros materiais. O grande problema desse tipo de resíduo é seu longo tempo de decomposição na natureza. Por serem produtos industrializados, suas moléculas foram produzidas com um excesso de átomos que forma uma matéria complexa e resistente, o que dificulta a sua digestão por agentes decompositores.
Dessa forma, é importantíssimo que a população interfira também no processo de reciclagem do lixo inorgânico. A maioria desses materiais pode ser reciclada por diferentes processos realizados pelos centros de reciclagem. Essas locais recebem material coletado e organizado por postos de coletas de diversos materiais como latinhas de alumínio, garrafas PET, óleo de cozinha, sacolas plásticas, vidro, papelão, isopor e metais diversos.
Devido à diferença dos processos de reciclagem, existe a necessidade de separar o lixo orgânico, do inorgânico. Cada material do lixo inorgânico deve ser separado, armazenado, limpo, seco e não sofrer contaminação do lixo orgânico. Já o lixo orgânico pode ser coletado sem a necessidade de separação de seus resíduos. Procure fazer a separação correto do lixo e ajude no processo de reciclagem.
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