Pão alcoólatra

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Pesquisadores descobriram que algumas marcas de pães estão extrapolando o limite de álcool na composição da massa. O estudo foi publicado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor denominada “Proteste”. As pesquisas foram realizadas com marcas bem populares que comprovaram a presença do teor alcoólico bem elevado. A pesquisa analisou o teor alcoólico de dez marcas de pão de forma vendidas em todo o Brasil.

As marcas são: Pulmann, Visconti, Bauduco, Wickbold 5 zeros, sem glúten, leve panco, Seven Boys e Plusvita. Destes, seis foram considerados alimentos alcoólicos. O Visconti, por exemplo, a quantidade de teor alcoólico encontrada, foi 3,37%. A pessoa que come esse pão, com certeza, não passaria no teste de bafômetro, diz a pesquisadora.

Legislação de trânsito: Resolução 432 do Conselho Nacional de Trânsito, se o condutor for flagrado em uma fiscalização de trânsito, com o teor de até 0,04 miligramas de álcool por litro de sangue, com certeza será liberado. No entanto, de 0,04 a 0,33 miligramas de álcool por litro de sangue, caracteriza infração Administrativa e recolhimento da Carteira Nacional de Trânsito. Com mais de 0,34 de álcool por litro de sangue, já caminha para a autuação em flagrante e caracterização do crime. Volto ao pão: Veja bem que em uma destas marcas, foi encontrado 3,37% de álcool. Evidente que isso precisa ser avaliado o impacto na corrente sanguínea e convertidos em miligramas de álcool por litro de sangue, através do Etilômetro, previsto no anexo I e III da mencionada Resolução.

Como a pesquisa foi realizada e publicada por uma Associação idônea, é correto afirmar que esses pães estão alcoolizados, o que não isenta a responsabilização Administrativa e criminal de possíveis casos de embriaguez ao volante sob esta alegação de ter comido muito pão dessas marcas pesquisadas. A própria lei estabelece a previsão de consumo de outras substâncias psicoativas ou que determine dependência.

Para finalizar: A pergunta é: Como esses pães ficaram alcoolizados, bêbados? A explicação é de que o processo de fermentação, que faz com que o pão cresça, produz álcool. Apesar disso, grande quantidade é evaporada enquanto assa. Esse alcoolismo no pão, evita a criação de mofo e de prejuízos, porque segundo a Associação, 10% de toda a produção no Brasil é perdida pela contaminação do mofo. Para aumentar a durabilidade do pão, as empresas usam um antimofo que é diluído em álcool, corante, aromatizante, adoçante e conservante. Está explicado o motivo da embriaguez desses tipos de pães.

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