Preteou o olho da gateada

Colunistas Geral

Antes que digam que o prefeito João Luiz Vargas deixou a prefeitura sem dinheiro, o leitor atento da política local deve atentar para os reflexos das enchentes na economia gaúcha e na redução histórica que a arrecadação de ICMS vai ter nos cofres municipais também no ano que vem. O dinheiro, que já está vindo pouco, vai reduzir ainda mais. Dados divulgados ontem pela FAMURS, mostram que na região central a queda será de 6,8%. Embora as contas de São Sepé estejam mais controladas, o valor será 6,6% menor. É menos dinheiro para custeio, pagamento de servidores e investimentos em obras, a partir de 2025. A estratégia de João Luiz Vargas para reverter a situação brasina das finanças municipais, com queda fantástica de arrecadação desde junho de 2024, era trazer dinheiro de fora, principalmente do Governo Federal. Sem isso, o malabarismo financeiro não vai fechar. A depender do esforço do prefeito eleito Marcelo Ellwanger, o exercício de 2025 deverá ser de contenções.
Máquina para o Sindicato dos Trabalhadores Rurais – A Prefeitura quer doar a retroescavadeira que veio de emenda parlamentar articulada pelo vereador Gilvane Moreira, para que fique disponível para agricultores familiares. O equipamento atenderá uma demanda antiga e necessária, que é reforçar as atividades dos pequenos produtores. A máquina, novíssima, chegou ao município no início do mês passado, e já trabalha na recuperação de estradas rurais.
Diretor – O vice-prefeito Fernando Vasconcellos se qualificou para concorrer à direção do Colégio São Sepé, a partir do ano que vem. Ativíssimo nas pautas da Educação, Esportivas e Culturais, Fernando é uma daquelas raras figuras que não baixa a cabeça e segue firme no propósito de liderar mudanças. O Colégio São Sepé, que já foi referência na região, merece mais atenção dos gestores. Fernando, que concorre a diretor será uma nova energia numa das escolas públicas mais importantes do município. A candidata a vice é a professora Luana Montagner.
Entendendo – A equipe de transição do Governo Eleito, coordenada pelo prefeito eleito Marcelo Ellwanger, vem se reunindo diariamente para atualizar-se das pautas da Administração Municipal. As pautas da Saúde, que é a menina dos olhos de Marcelo, já estão sendo discutidas entre a atual secretária Carla Pinto, e a futura gestora, Sabrina Wegner Schroder.
Boa – Embora os tensionamentos durante o processo eleitoral, o governo atual e o futuro governo tem feito boas reuniões. Dentro da lógica republicana, todas as informações estão tramitando dentro das quatro linhas, como diria o ex-presidente Jairo Bolsonaro. O PSB, que participou do Governo João Luiz Vargas, será peça importante no Governo Marcelo Ellwanger. A continuidade de boas políticas públicas deverá estar na tutela do grupo do PSB, que tem preparo e histórico dos encaminhamentos.
Licinha – A advogada Maria Alice Tonetto, a Licinha, filha do eterno Inca Tonetto, terá espaço no novo governo que assume dia 1 de janeiro. A jovem será responsável pela parte administrativa da Fundação Afif Jorge Simões Filho, que acumula as pautas de Cultura e Esporte.
Fujão I – Depois de berrar na rádio Cotrisel que o prefeito João Luiz Vargas apresentou a renegociação do RPPS sem ouvir Sindicato de Servidores e Conselho do Fundo, os representantes do servidores fugiram da reunião que debateu o assunto. Na manhã de ontem, o pessoal da Prefeitura analisou impactos dos Projetos de Lei nº 83 e nº 84. A reunião contou com a presença dos vereadores Tavinho Gazen e Humberto Stoduto, do procurador do município, Lúcio Reinstein, e do Diretor do Escritório de Governo, Gabriel Leão. Apesar do convite enviado pelo Executivo, algumas entidades, como o Sindicato dos Municipários de São Sepé (SIMUSS), o Sindicato dos Professores Municipais de São Sepé (SIPROMUSS), a Unidade Gestora do RPPS e a equipe de transição, não compareceram ao encontro.
Fujão II – O Sindicato dos Municipários de São Sepé (SIMUSS) enviou um ofício ao Executivo reiterando seu posicionamento contrário à tramitação e aprovação dos projetos. Segundo o sindicato, as medidas propostas não gerariam efeitos financeiros imediatos e transfeririam a responsabilidade pelo pagamento dos débitos ao novo prefeito eleito, dada a proximidade da troca de gestão. Já o presidente da Unidade Gestora do RPPS, Júlio Costa, justificou sua ausência devido a compromissos previamente agendados.

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