Nenhuma das quatro propostas do governo do Estado foi votada durante a sessão extraordinária convocada para a tarde desta segunda-feira (29). Uma hora e meia após seu início, a sessão foi encerrada por falta de quórum, já que apenas 26 deputados registraram sua presença em plenário. Uma nova sessão foi convocada pelo presidente da Casa, deputado Edegar Pretto (PT), para as 14h desta terça-feira (30).
Antes do início da Ordem do Dia, o deputado Vilmar Zanchin (PMDB) utilizou a tribuna para uma comunicação de liderança. Ele defendeu a aprovação dos quatro projetos em pauta, destacando que sua bancada votaria favoravelmente às propostas de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal da União (PLC 249 2017) e de mudanças na Constituição Estadual para que a CEEE, CRM e Sulgás possam ser federalizadas ou privatizadas sem a necessidade de um plebiscito (PEC 266 2017, PEC 267 2017 e PEC 268 2017).
A primeira proposta em discussão foi o próprio requerimento de convocação do governador (RDI 1 2018). Deputados da oposição argumentaram que não haveria necessidade do Executivo convocar a Assembleia nos últimos dias do recesso parlamentar, já que na quinta-feira (1º) começa o ano legislativo. Também criticaram a proposta de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal da União.
“Trata-se de uma proposta de um governo golpista de Brasília para um governo incapaz que não tem a grandeza do povo do Rio Grande do Sul. Se tivesse a grandeza do povo gaúcho, este governo jamais aceitaria este Regime de Condenação Fiscal”, declarou o deputado Tarcísio Zimmermann (PT). Na mesma linha, manifestaram-se a deputada Stela Farias (PT) e os deputados Jeferson Fernandes (PT), Enio Bacci (PDT), Juliano Roso (PCdoB) e Pedro Ruas (PSOL).
Letícia Rodrigues – MTE 9373 | Agência de Notícias – 16:30-29/01/2018 – Edição: Sheyla Scardoelli – MTE 6727 – Foto: Guerreiro
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