Trânsito – Vilnei Melo

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CAMPANHAS EDUCATIVAS NÃO SÃO PRIORIDADES  CAMPANHAS EDUCATIVAS NÃO SÃO PRIORIDADES
Mais uma vez foi confirmada a previsão de redução da verba para as campanhas educativas de trânsito no Brasil. Esta decisão do governo “Temer” vem na contramão de tudo aquilo que já havia sido projetado para o ano de 2018, com a tentativa de reduzir a mortandade no trânsito. As campanhas educativas de trânsito, em todo o Brasil, inclusive nos municípios, se restringem àquelas da “Semana Nacional do Trânsito” apenas nesse período e com pouca divulgação é que os Órgãos de Trânsito, Escolas e outras entidades desenvolvem algumas ações, muito mais para comprovar que fizeram algumas atividades educativas. A verdade é que nem as campanhas educativas estão dando resultados satisfatórios, tanto é verdade que as estatísticas estão comprovando que não houve uma redução acentuada da mortandade no trânsito. Segundo os especialistas de trânsito, a forma e o conteúdo das campanhas estão erradas, falta linguagem adequada para atingir a diferentes faixas etárias. O “poder público” e os gestores em geral, precisam assumir esse compromisso perante a Sociedade Brasileira. Absurdo: As rodovias continuam as mesmas e muitas vezes em estado de conservação piores do que se encontravam a 20 ou 30 anos passados. A frota de veículos, mais do que dobrou nesse período. O governo não investe em rodovias, não investe em educação para o trânsito e, pior do que isso, incentiva as pessoas a aquisição de mais veículos com a isenção do IPI, estimulando a compra de mais automóveis em um sistema saturado. O governo desvia os recursos do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito, FUNSET que arrecada de cada proprietário de veículo 5%, acumulando uma astronômica cifra que seve de reserva de contingenciamento do Governo Federal. Dos 90 milhões acumulados, somente 2,2 milhões foram gastos ou liberados aos prefeitos que buscam esses recursos. Pelo portal da transparência, somente no ano de 2011, a arrecadação com esse fundo foi de 690 milhões, mas apenas 18,5% foi destinado as melhorias de trânsito e rodovias.     É muito dinheiro a disposição dos Prefeitos, que na maioria das vezes não reivindicam de medo da “contraprestação” de gastos ao Governo Federal, isso justifica essa mortandade no trânsito. “É caso de Intervenção também aos governantes”.

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