São Gabriel e São Sepé encerram o roteiro de visitas da Fecomércio-RS desta semana

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A quarta-feira (05) também foi de visitas do presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, aos sindicatos empresariais filiados de São Gabriel e São Sepé. Na parte da manhã, o presidente do Sindilojas São Gabriel, Aljaci Britto, recebeu a Federação na sede do sindicato junto a integrantes de sua diretoria e relatou a dificuldade de geração de renda para manter a entidade no cenário pós-crise. Diante da nova realidade do ambiente sindical no país, Britto afirmou que tem buscado produtos e serviços com um preço acessível economicamente para trazer mais associados para dentro do Sindilojas.

Entre os novos serviços que o sindicato está oferecendo, está a implantação das consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito – SPC, aluguel de salas para a realização de cursos e também do salão de festas, que foi reformado recentemente e comporta 72 pessoas. “Queremos mostrar a amplitude do que o Sindilojas representa e a importância que o sindicato tem para os seus associados”, afirmou Britto.

A dificuldade de conseguir fechar a Convenção Coletiva com o sindicato laboral foi outro assunto tratado pelos dirigentes. Com o objetivo de auxiliar os sindicatos empresariais que estão enfrentando a mesma dificuldade, a Fecomércio-RS propôs uma redação da cláusula de contribuição assistencial/negocial dos empregados, com detalhamento dos descontos, para as Negociações Coletivas. A redação proposta foi validada pelo Comitê Técnico da Copersind e Bohn afirmou que essa é uma sugestão que poderá ser adaptada pelos sindicatos desde que mantida a ideia central de que o sindicato empresarial não pode abrir mão da autorização prévia e individual do empregado para os descontos de contribuição.

Na parte da tarde, o presidente se reuniu com a diretoria do Sindilojas São Sepé, presidida por Isabel Ineu. As vendas do município neste inverno aumentaram em relação ao ano passado, segundo afirmaram as empresárias presentes na reunião. Elas relataram como os empreendedores lojistas têm se articulado com as liquidações e queima de estoque para movimentar a economia do comércio da região.

A melhor opção de pagamento escolhida pelos clientes de São Sepé ainda é o crediário próprio da loja. Mas isso, segundo Camila Fulco de Rosso Munhoz, proprietária de uma loja de vestuário feminino, aumenta a inadimplência dos compradores. “Aqui os clientes ainda preferem pagar com o carnê e deixar o cartão de crédito para outras compras como alimentação e combustível. O problema é que nem todos pagam o carnê, mas, se o empresário nega a venda via crediário eles alegam que vão comprar em outro estabelecimento”, relatou.

Isabel afirmou que o cartão de crédito é uma opção de pagamento segura e eficaz para evitar a inadimplência, mas as taxas pagas às administradoras de cartões têm atrapalhado os negócios. Para ter a máquina de cartão de crédito, os lojistas pagam uma taxa fixa de aluguel mensal e uma taxa por operação realizada, que varia de 2% a 5% sobre o valor das vendas, chegando a totalizar cerca de 30% da margem líquida da loja. Segundo Bohn, isso traz desvantagem ao lojista menor e a Fecomércio-RS trabalha ativamente para tentar garantir que as administradoras de cartão cobrem taxas adequadas nas operações de crédito e débito.

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