Usina de tratamento de resíduos sólidos foi tema de reunião em São Sepé

Ass. Imp. Pref. Destaque Geral São Sepé
O primeiro passo foi dado. Foi com essa percepção que gestores públicos e empresários saíram após um encontro que debateu a viabilização de uma usina para tratamento de resíduos sólidos na região central do RS. O encontro foi liderado pela Prefeitura de São Sepé e mobilizou o grupo nesta quinta-feira, 22.
 
A iniciativa de apresentar o modelo nasceu de uma visita feita à empresa EKT (Ekological Technologies) pelo prefeito de São Sepé, Léo Girardello. O empresário Carlos Walter Flister e o diretor Helmut Johan estiveram no município e responderam as principais dúvidas sobre o empreendimento.
 
De acordo com Flister a EKT vem expandindo a participação no mercado, com negócios em países como Estados Unidos e Argentina, além da presença em capitais como São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. Com cerca de 20 anos de mercado, a empresa trabalha com a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que transforma os resíduos sólidos em produtos de alto valor comercial. Um dos negócios mais recentes é a construção de uma usina em Santo Ângelo, onde a expectativa é de receber 500 toneladas de resíduos por mês.
 
“Os resíduos (lixo) são uma produção natural da espécie humana. Precisamos nos conscientizar que é um problema enfrentado pela sociedade como um todo, em especial pelos gestores públicos”, salientou o empresário. Ele apresentou algumas viabilidades dadas a partir do processamento dos resíduos como a produção de madeira biossintética, combustível biossintético sólido ou óleo diesel, por exemplo, todos oriundos da produção de um biossintético natural a partir dos dejetos.
 
A empresa oferece as possibilidades de acordo com a necessidade dos municípios. Uma das viabilidades seria até mesmo gerar energia na unidade da usina termelétrica de São Sepé a partir da produção do composto. “Nós oferecemos um modelo que alia sustentabilidade a rentabilidade”, sublinhou.
 
O propósito dos organizadores é buscar uma alternativa para as toneladas de lixo que diariamente são recolhidas nas residências. Segundo o prefeito do município sepeense, o objetivo agora é avaliar as possibilidades e buscar investidores. “Os municípios não tem capacidade financeira para gerir um empreendimento deste porte, contudo, a exemplo do que foi feito na usina termelétrica de São Sepé, é possível atuar como interlocutores buscando empresários que explorem esse mercado dando em contrapartida um destino sustentável para os resíduos”, ponderou.

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