São Sepé vai ficar marcado na lembrança de duas aventureiras argentinas que passaram pela região nesta semana. Amigas, há 7 anos e casadas há 4, Nanci e Vanessa, que saíram de Buenos Aires há aproximadamente um ano chegaram a São Sepé na sexta-feira 25 de janeiro onde conheceram um pouco da cultura local e muito da hospitalidade dos sepeenses. Em São Sepé as amigas ficam três dias, mas contam que a ajuda das pessoas foi incrível. No primeiro dia foram hospedadas pelo casal Carlos Renan Egers e Carla Luiz da Silva e no sequencia pelo casal Lucas de Morais Wegner e Liliane Ferreira ouriques.
Vanessa, que trabalhava com administração e a Nanci que era professora, deixaram o trabalho para realizar o sonho desta viagem. Trabalharam um pouco no caminho, como ajudantes de construção civil, atendendo no comércio e artesanato. Vanessa é fotógrafa. Elas dizem ainda que não treinaram andar de bicicleta, que pesam aproximadamente 40 quilos, antes de viagem por que trabalhavam muito.
Nanci salienta que, para aí, o desafio foi ainda maior, em razão de seu peso – ela pesa 120 quilos – e por ser duas mulheres viajando. A viagem ajudou a tomar consciência para a necessidade de realizar exercícios físicos e ter uma boa alimentação.
O início da jornada deu-se passando pelo centro da Argentina, províncias de La Pampa, Rio Negro, cruzaram os Andes de bicicleta até o Chile, de onde foram para a Patagônia chilena e voltaram para a Argentina. Ainda no Chile tiveram um problema com uma bicicleta e voltaram a Buenos Aires. Lá arrumaram a bicicleta e voltaram a sair no dia 2 de julho quando foram para o norte da Argentina e entraram no Brasil por São Borja. Durante o percurso, sempre contaram com a solidariedade das pessoas pelo caminho.
Inicialmente elas não tinham a intensão de vir ao Brasil, por que não tinham dinheiro, mas com tanto apoio e ajuda das pessoas, oferecendo comida e lugar para dormir, resolveram encarar este desafio.
Elas seguirão viagem, que deve durar um ano e dois meses, rumo ao Uruguai pelo Chui, Montevidéu e de barco voltam a Argentina.
Famílias sepeenses acolheram as aventureiras.
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