A estiagem no Rio Grande do Sul foi tema de uma reunião que ocorreu na manhã desta quarta-feira, 15, na prefeitura de São Sepé. O encontro conduzido pelo prefeito em exercício Kéio Santos contou com representantes de órgãos como a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Defesa Civil, Emater, Irga, e outras entidades e empresas ligadas ao agronegócio.
Na oportunidade, cada segmento expôs dados e impressões acerca das condições atuais da produção local. O consenso do grupo é que, de fato, haverá quebra, porém estas não justificam decreto de emergência, a exemplo do que ocorreu em outras cidades da região. Isto porque, para que a situação de anormalidade seja reconhecida pelo Estado e pela União, é necessário atender uma série de requisitos.
Conforme os técnicos e agrônomos que participaram do encontro, as chuvas dos últimos dias garantiram a umidade do solo por mais algumas semanas. Apesar disso, os profissionais devem continuar acompanhando as etapas de desenvolvimento das plantas e as condições climáticas. A necessidade de novas reuniões e posicionamentos será avaliada a partir do índice de precipitação dos próximos dias.
Atualmente, em São Sepé são cultivados 65 mil hectares de soja e 16 mil hectares de arroz. Apesar do período seco, ainda não é possível estimar com precisão a extensão das perdas nas plantações.
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