Em extensa agenda na Secretaria Estadual de Obras e na CORSAN, o Prefeito de São Sepé, João Luiz Vargas, encaminhou demandas relativas a saneamento básico na capital nesta segunda-feira, 3 de maio.
Nas diretorias de Poços e Redes de Água e Administrativa do órgão, o prefeito definiu os trâmites do ingresso do município no programa “Nenhuma Casa Sem Banheiro”, do Governo do Estado em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), e de perfuração de poços no interior.
Na primeira seleção de projetos, iniciada no ano passado, o município de São Sepé não foi contemplado pelos programas para 2021. “Para os módulos sanitários, definimos os primeiros 30 municípios alvos dos investimentos, que tem o prazo até o final de maio para adesão. São Sepé e outros municípios podem ingressar a partir desta data”, disse o diretor Wagner Rosa, da Secretaria de Obras.
Para o prefeito João Luiz, independente da vinda de recursos do Governo Estadual, uma ação emergencial de melhoria habitacional, ainda em maio, acontecerá no Bairro Cristo Rei. “É um compromisso da Administração melhorar as condições de moradia dos sepeenses, e vamos fazer valer a Lei nº 11.888/2008, referente à Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS)”, garantiu o prefeito.
No departamento de Poços e Redes de Água da Secretaria Estadual de Obras e na CORSAN, João Luiz encaminhou pedidos referentes à estiagem. “Temos problemas de abastecimento na cidade, nos bairros à oeste, como Pontes, Santos e Zenari, e também a questão da água para o interior. Estamos buscando soluções e recursos para amenizar o impacto da seca. A CORSAN local já está resolvendo as demandas pontuais, mas precisamos de todo o apoio da companhia, em nível estadual, para que não faltem investimentos que garantam a operação do sistema”, disse João Luiz.
Nessa pauta, o Secretário Estadual de Obras, José Luiz Stédile, indicou que o problema de São Sepé constará no Relatório de Recursos Hídricos do RS, documento que orientará a política de abastecimento de água do governo. “Vivemos um período de seca. Por isso, temos que retomar a questão de açudes e barragens. São Sepé, na espera de uma grande barragem, acaba não construindo soluções de médio e pequeno impacto. Estamos pautando este assunto e reaqueceremos a discussão”, concluiu Stédile.
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