Importante essa pesquisa publicada pelo Detran/RS na semana passada, evidente que o número de acidentes de trânsito caiu muito durante a pandemia em todo o Brasil. Essa crise afetou a todos os setores, inclusive a “profissão” de assaltante, pois saiu outra pesquisa comprovando que a violência despencou durante a pandemia, assaltos e furtos de veículos no RS, tiveram a maior queda dos últimos anos. Pela estatística publicada pelo Detran do RS, o perfil dos acidentes revelaram que nos primeiros quatro meses deste ano de 2021, os acidentes com automóveis lideraram com 40,4% nas nossas rodovias estaduais e perímetros urbanos. Logo vem as motocicletas com 22,7%, caminhões com 14,6%, camionetas 10,2%, bicicletas 3,4% e ônibus com 01% dos acidentes.
A referida pesquisa deu a lógica, pois todos nós sabemos que o transporte de pessoas através de ônibus, sempre foi o mais seguro. Sobre as causas dos acidentes, também não causa nenhuma surpresa, pois sabemos que o maior número de acidentes com vítimas fatais é decorrente do usa de bebida alcoólica pelos condutores, em segundo lugar, uso do celular ao volante e uso de drogas também.
Os especialistas em trânsito apontam que a maior causa dos acidentes, sem dúvidas, é a falta de respeito a sinalização, o desrespeito à lei. A formação dos condutores é boa, mas muitos recebem a Carteira Nacional de Habilitação e parece que esquecem tudo aquilo que aprenderam em aulas teóricas e práticas em salas de aulas. “O grande problema é a mudança comportamental de alguns condutores”.
Pelas estatísticas apresentadas pelo Detran/RS, o transporte de pessoas é mais seguro através de Ônibus e Micro-ônibus, devido ao tipo de veículos e a várias regras, inclusive administrativas impostas aos condutores do transporte coletivo.
A legislação vigente é bem exigente com esse tipo de transporte, inclusive com exames antidrogas, como já vem sendo feito com os caminhoneiros e aos taxistas em que algumas Prefeituras para o exercício da profissão.
A notícia ruim, é que o transporte público, coletivo, caiu muito nos últimos anos, isso por várias questões, entre elas, a má qualidade de prestação de serviços e o aumento insustentável do preço tarifário. A população Brasileira não tem mais como pagar essa conta e, como decorrência disso, migrou para o sistema de transporte alternativo.
O próprio sistema de aplicativos, que desde o início foi o que levou ao óbito o transporte coletivo, atualmente não se sustenta e grande parte dos veículos locados, estão sendo entregues às locadoras, tudo isso pelo alto valor dos combustíveis.
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