Tudo o que hoje estamos enfrentando na circulação de veículos, são resultados acumulados desde a revolução industrial. Os veículos, aos poucos, foram tomando conta do mundo e também contribuíram para o nosso desenvolvimento. O exemplo do Brasil, com uma gigantesca frota de transportadores, que quando ameaçam fazer paralisação para reivindicar aumento das tarifas, o Brasil estremece e a população padece com a falta de mercadorias e também pelo preço dos bens de consumo e alimentação.
Sem dúvidas, os veículos serviram e servem para a formação do capitalismo, a indústria automobilística nasceu com a mentalidade burguesa e, no século 21, esse pensamento capitalista acabou gerando uma grande influência nos conflitos de trânsito, com a violência do pós estresse industrial. A desumanização do homem é outro motivo que gera fatalidade e acidentes violentos no nosso atual trânsito. Os desentendimentos e brigas diárias no trânsito acabam alimentando mais ódio e conflitos nas vias públicas.
No trânsito, a desumanização é muito clara, basta uma encostada em um veículo, que as ameaças e palavrões são soltos instantaneamente e, logo, já ocorrem as agressões e até mortes. Tudo isso é fruto da intolerância, onde as pessoas estão sobrecarregadas de problemas da nossa moderna sociedade. Como dissemos, reflexos acumulados desde a revolução industrial.
A violência em geral, está ligada á produção de lucros em que os indivíduos são submetidos todos os dias e, quando não alcançam suas metas, mergulham neste processo estressante levando ao desequilíbrio comportamental. A questão social está muito acima de qualquer indivíduo na sociedade, as brigas de trânsito estão segregando ainda mais a população, muitas pessoas pensam no individual e esquecem da coletividade, tudo isso resulta em desvio de conduta no trânsito e as consequências são essas que vimos todos os dias.
A situação no trânsito, só não é pior porque houve uma grande melhoria na formação dos condutores, hoje os CFCs têm o trabalho técnico muito bom de capacitação de condutores, os chamados centros de formação, inclusive com auxílio psicológico fornecido pelo poder público, o que garante uma formação de boa qualidade para que os futuros condutores e tenham uma base para o enfrentamento dessa situação muito preocupante que é o nosso trânsito.
No entanto, enquanto falamos na boa qualidade da formação dos condutores, as nossas rodovias deixam muito a desejar. Os gestores públicos não estão cuidando das rodovias e ruas das cidades como deveria ser, até entendemos que tudo isso passa pela falta de recursos e investimentos do Governo Federal, mas se não melhorar as rodovias, as mortes e os acidentes continuarão nesse patamar com reflexo financeiro no próprio Ministério da Saúde.
Por fim: Os planos de mobilidade urbana precisam ser implementados nos Municípios para a melhoria da circulação de veículos.
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