Vigilância realiza investigação de casos positivos de raiva em São Sepé

Ass. Imp. Pref. Geral São Sepé

Conforme Protocolo Técnico CEVS – Raiva, de junho de 2022, a equipe da Vigilância Sanitária e Ambiental, da Secretaria da Saúde de São Sepé, visitou as propriedades rurais que registraram casos positivos de raiva herbívora, a fim de estabelecer orientações necessárias relativas ao Programa Estadual de Controle e Profilaxia da Raiva, com vistas à proteção da saúde da população.
Os diagnósticos positivos foram detectados nas localidades de Cerrito do Ouro e São Rafael, pela Inspetoria Veterinária, a qual coletou amostras de alguns animais que vieram a óbito.
O principal agente transmissor da raiva são os morcegos hematófagos. Alguns esconderijos habituais destes morcegos são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis, casas abandonadas, entre outros.
Conforme relatos dos produtores rurais, um foco foi encontrado em uma casa abandonada que fica em frente à capela de São Rafael. Acredita-se que há mais focos espalhados pela região, visto que os registros dos casos ocorreram em propriedades localizadas em média 12 km de distância umas das outras.
A orientação é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos-vampiros, não tentem capturá-los por conta própria. A captura destes animais é realizada somente por profissionais dos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, devidamente capacitados e vacinados contra a raiva.
Os sintomas iniciais nos herbívoros são: isolamento do animal, tristeza, hiperexcitabilidade. Depois disso, surgem sintomas que sugerem engasgo, hipersalivação, tremores musculares, paralisia dos membros posteriores, os animais caem e apresentam movimentos de pedalagem. A morte ocorre entre 3 e 5 dias do início dos sintomas.
A raiva é uma zoonose, transmitida para o ser humano por meio da saliva de animais que estejam infectados com o vírus. A Vigilância orienta sobre a importância das pessoas buscarem atendimento médico, principalmente nos casos em que houve contato com a saliva de bovinos doentes, bem como se houve mordedura ou arranhadura de outros animais (cães e gatos, principalmente).
A raiva não tem cura estabelecida, sendo a vacinação a única forma de prevenção. Todos os bovinos, equinos, ovinos e suínos devem receber a vacina contra a raiva, bem como deve-se realizar o esquema vacinal anti-rábico nos cães e gatos, com urgência.
A equipe da Vigilância Sanitária e Ambiental está à disposição para esclarecimentos de dúvidas na Rua Plácido Chiquiti nº 1150 (no Centro Administrativo Social) ou através do contato 55 3233 8160.
Para mais informações, acesse: https://www.agricultura.rs.gov.br/pncrh-rs

 437 Visualizações,  1 Hoje

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *