Deu na Flávia

Colunistas Geral

A jornalista Flávia Machado, do PP, anunciou em primeira mão nas redes sociais que a dobradinha do partido para disputar a eleição municipal é do ex-secretário de Saúde Marcelo Ellwanger e do vereador Rodrigo Ferreira. Com isso, a especulação da coligação entre PP e PSB se confirma, ainda que isso tenha deixado alguns pepistas de boca torta. Em 2016, PP e PSB formaram uma parceria que não durou muito, porque o ex-vereador Paulinho Nunes, então integrante da base governista, começou a roer a corda em alguns projetos polêmicos. Paulinho acabou ficando independente e depois apoiou o PDT nas eleições de 2020. Agora, os socialistas voltam mais fortes na coligação com o PP, indicando o candidato a vice.

Contra e a favor
Ao mesmo tempo em que vai dizer que está tudo errado na Prefeitura, a chapa dos pré-candidatos Marcelo Ellwanger e Rodrigo Ferreira vai apresentar na campanha também pontos positivos da Administração Municipal, creditando isso ao trabalho do PSB no governo. O estilo morde e assopra não é necessariamente a estratégia que o PP queria na campanha eleitoral de 2024. Pelo jeito que Ellwanger está comunicando sua pré-candidatura, a agressividade nas críticas à chapa dos pré-candidatos João Luiz Vargas e Fernando Vasconcellos vai ser uma tônica a partir de agora.

Cadeira
O PSB, nos bastidores, indicou que poderia eleger com tranquilidade dois vereadores na eleição de outubro. Isso porque, com a chegada de Matheus Leão, a expectativa era aumentar muito os tais votos na legenda, que são o passaporte para as cadeiras no legislativo. Sem Rodrigo Ferreira na disputa proporcional, o partido vê o objetivo eleitoral mais difícil de ser alcançado. Para eleger cada vereador, os candidatos do partido terão que fazer, somados, cerca de 1.300 votos.

Na sobra
A regra da eleição, cada 1.300 votos nos candidatos a vereador do partido dá direito a uma vaga na Câmara de Vereadores. Como o número não é redondo, acabam “sobrando” vagas não preenchidas pelos partidos, no sistema de distribuição da eleição. Com isso, as cadeiras remanescentes são preenchidas, pelas maiores sobras, nessa matemática maluca do Tribunal Superior Eleitoral. Pelos cálculos dos entendidos da política, um partido que não tenha atingido o mínimo do coeficiente eleitoral, poderá eleger vereador com até 700 votos na legenda, já que dificilmente não sobrem vagas não preenchidas pelo sistema direto de distribuição de eleitos.

Maconha pra Lazer
Um dos aspectos mais perturbadores da decisão do Supremo Tribunal Federal, que libera porte de maconha “para consumo próprio”, tem a ver com a origem de tudo isso: o recurso de um bandido flagrado com drogas em presídio de São Paulo. “Para consumo próprio”, claro. Pela decisão, a partir de agora, qualquer presidiário flagrado com drogas, em vez de responder pelo crime, apenas poderá sofrer sanções de advertência e cumprimento de medidas educativas.

Maconha pra Saúde
O vereador Humberto Stodutto, do PSDB, pulou na frente e apresentou projeto de lei para criar o Programa Municipal de Uso da Cannabis para fins medicinais e distribuição gratuita de medicamentos prescritos à base a planta. Isso porque, de alguns anos para cá, a medicina vem receitando medicamentos com base em cannabis para tratamento de pacientes com doenças neurológicas. Com resultados atestados pelas agências internacionais de controle de fármacos, o uso da cannabis no tratamento medicinal está em debate no congresso nacional. O foco é tratamento de epilepsia, autismo, Alzheimer, Parkinson, dores crônicas e câncer, entre outras situações.

Na lei
Correndo contra o prazo da lei eleitoral, a Prefeitura de São Sepé vai fazer hoje as últimas inaugurações antes da eleição. Os sites oficiais, perfis de redes sociais serão desativados e secretários e diretores não vão mais dar entrevistas em rádios. Tudo isso para cumprir a norma eleitoral, que veda esse tipo de coisa, três meses antes da eleição.

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