O prefeito João Luiz Vargas e o vice-prefeito Fernando Vasconcellos tiveram mais uma sentença favorável na justiça eleitoral. Agora, o julgamento foi do famoso caso das “cestas básicas”, em que a Defesa Civil entregou alimentos para atingidos pelas enchentes, bem no período eleitoral, e o fato foi questionado pelo prefeito eleito Marcelo Ellwanger e seu vice, Rodrigo Ferreira. Em desabafo, o prefeito João Luiz revelou que estava tranquilo com o processo, mas confirmou que as ações judiciais acabaram – de certa forma – influenciando o andamento da eleição.
Revide – Em nota, o advogado de Marcelo Ellwanger e Rodrigo Ferreira, dr. Claudinho Amaral, indicou certo desconforto com a manifestação de João Luiz Vargas, quando disse que as ações não têm fundamento técnico. O prefeito, que acabou perdendo a eleição, também é advogado e fez especialização em Direito Eleitoral. Segundo dr. Claudinho, a informação de absolvição é incompleta, porque já foram apresentados os recursos para o Tribunal Regional Eleitoral. Ou seja, o resultado da ação não é definitivo. Além de indicar que só se manifestará depois do trânsito em julgado da ação, a nota chama João Luiz de “candidato de derrotado”, e diz que a matéria – redigida pelo degas aqui – revela “desconhecimento do processo judicial eleitoral”.
No segundo grau – Todas as ações propostas pela chapa de Marcelo Ellwanger e Rodrigo Ferreira bateram na trave no primeiro grau, ou seja, na Justiça Eleitoral da 82º Zona. Talvez esse motivo tenha induzido o então candidato Marcelo disparar discurso de ódio nos comícios contra as decisões da Comarca Local do Poder Judiciário. Agora, em recurso, os candidatos buscam a reversão das sentenças no Tribunal Regional Eleitoral.
Na conta – A Prefeitura já depositou na conta dos servidores o 13º salário dos servidores. A antecipação era promessa do prefeito João Luiz Vargas, desde o início do ano, dentro do plano de valorização dos servidores. Conforme planejado por João Luiz, os funcionários públicos acessaram diferentes vantagens neste período em que ele foi prefeito, como Vale Alimentação, aprovação do Plano de Carreira (que remunera melhor que se qualifica) e ampliação do pagamento de horas extras.
Abaixo D’água – Depois de fazer um super mutirão para conserto das estradas, a Prefeitura tomou literalmente um banho de água fria com a tormenta de 140mm em pouco mais de uma hora. Com a terra mexida, cascalho ainda não compactado, parte do trabalho acabou indo água abaixo. Mas, embora o imprevisto, segue firme a proposta da Prefeitura de deixar tudo em dia até o final do ano.
Desassoreamento, Ponte e Pavimenta – Em audiência com o governador em exercício, Gabriel Souza, o prefeito João Luiz Vargas, acompanhado da sua assessoria técnica garantiu recursos do Governo Estadual para o ano que vem. Além da inclusão de São Sepé no Pavimenta 3, que conseguirá recursos para calçar a Rua Osvaldo Aranha até a BR 392, a Prefeitura vai receber recursos que faltam para a reconstrução da Ponte do Passo do Fraga e também mais de R$ 300 mil, em horas máquina, para desassoreamento do Rio São Sepé e do Lajeado do Moinho. Tudo isso cairá na conta do município, a partir de janeiro do ano que vem.
Aprovado – O Sinuelo da Canção Nativa, festival histórico do cancioneiro gaúcho, foi aprovado para receber recursos com incentivo do Governo do Estado na semana passada. O evento acontecerá em abril de 2025, mas isso depende do jeito que a nova administração do município vai tratar o projeto. Durante os últimos anos, independente do governo ser do PP ou do PDT, o Sinuelo sempre recebeu todo apoio da Prefeitura, seja com recursos, infraestrutura e ajudas de custo. Se confirmar a participação do futuro vice-prefeito Rodrigo Ferreira, do PSB, na chefia da Fundação Afif Jorge Simões Filho, o evento deverá ter forte apoio, já que o político também é músico e incentivador da cultura regional.
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