RODOVIAS MAIS SEGURAS DO BRASIL

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Segundo a Confederação Nacional de Transportes, o Brasil melhorou um pouco nas questões relacionadas aos investimentos em segurança de trânsito. Se considerarmos o elevado faturamento das empresas concessionárias que exploram as chamadas praças de pedágios, o retorno aplicado em melhorias das próprias rodovias, é pouco e muito lento, algo em torno de 15, 20 e até 50 anos. Evidente que nem a própria vida útil da camada de asfalto dura esse tempo, são, em geral, concessões de longo prazo e ganho real das concessionárias.
A Confederação dos Transportes relaciona dez rodovias brasileiras, que são consideradas as mais seguras do Brasil. Estão nesse ranking: Rodovia RJ-124, região metropolitana do Rio de Janeiro, em direção à praia costa do sol com circulação de milhares de pessoas diariamente. Veja que o prazo de concessão de pedágios é de 15 anos. Rodovia SP-280, Federal, mais conhecida como Castelo Branco, que foi uma homenagem ao ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, na região centro-oeste Paulista. As demais rodovias são:
SP-270, mais conhecida como Raposo Tavares, em homenagem ao bandeirante do século VII. Essa rodovia é considerada uma das mais seguras. Na sequência citamos apenas as demais consideradas de melhor segurança como: BR 153, SP 320, BR 080, BR 364. A maioria destas estão localizadas na Região Sudeste do Brasil.
A Confederação Nacional dos Transportes menciona uma decisão muito importante que praticamente “zerou” os acidentes graves com mortes nos trechos mais perigosos das rodovias citadas, ou seja, nos locais de altos índices de acidentes com mortes, como em curvas acentuadas, aclives ou declives, a construção de “gradeados-metálicos” dividindo o fluxo de veículos impossibilitando a ultrapassagem perigosa nesses locais.
Veja bem, trazendo esta iniciativa para a prática, é o que já ocorre na BR 116, no centro de Canoas, no RS. Na grande Porto Alegre, em vários trechos de ruas e avenidas isso já foi feito, por exemplo, Av. Farrapos, temos as conhecidas muralhas de concreto dividindo o fluxo de circulação de veículos e evitando os acidentes graves. Essa ideia é muito boa e compatível com a necessidade de melhorar a segurança no trânsito, que é salvar vidas humanas. Quanto aos recursos necessários para essas obras, é evidente que teriam que sair do superfaturamento das praças de pedágios. Isto seria uma forma do cidadão ter uma “recompensa” imediata na proteção da própria vida neste trânsito selvagem do Brasil. A pergunta é: Será que esta proposição passaria pelo crivo dos nossos legisladores? (Nunca esquecendo que eles, em maioria ou minoria, são os que exploram através de empreiteiras, concessionárias e até o DPVAT, conforme a imprensa citou em 2021)

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