A regulamentação dos serviços de transporte privado em São Sepé foi pauta de uma audiência pública na Câmara. No encontro entre taxistas, vereadores e lideranças da comunidade, foram discutidas propostas que viabilizam a aprovação do projeto, que tramita desde 2015 e que deverá ser aprovado ainda este ano.
Preocupado em ouvir a categoria e saber deles quais as reinvidicações necessárias, Paulo Nunes (PSB) tem liderado reuniões para que haja um consenso entre o poder legislativo e os taxistas, quanto as modificações que precisam ser feitas na proposição original. Nunes, que tem lutado pela implantação de um táxi adaptado no município, para transporte de pessoas com deficiência, tem interesse especial na matéria, e busca dar celeridade ao processo. “É de extrema importância que este projeto seja votado nas primeiras sessões do ano, mas é um projeto de grande impacto à comunidade e precisamos ouvir todos os interessados”, salientou o vereador.
Durante a audiência foram apresentadas emendas modificativas que atendam a necessidade da categoria. Tavinho Gazen (PDT) lembrou que estas emendas representam a vontade dos taxistas. “Vale ressaltar que todas as propostas estão sendo elaboradas e estudadas para que sejam inseridas na votação do projeto”, destacou.
Outro ponto levantado durante a reunião é a possibilidade da implantação de um ponto fixo de táxi na Vila Block. Segundo o presidente da Associação dos Produtores Rurais daquela localidade, Glenio Campos, existe a necessidade. “Temos demanda suficiente para um táxi na nossa comunidade”, afirmou Campos.
Juca Corrêa, presidente da Associação dos Taxistas no município, destacou a importância da fiscalização por parte da prefeitura quanto a veículos clandestinos. Juca também pediu o apoio da Câmara na aprovação do projeto com as emendas sugeridas pela categoria. “É preciso fortalecer a classe, hoje o que funciona em São Sepé são os táxis, oferecemos serviço de qualidade, então precisamos deste apoio para regulamentar o transporte”, afirmou ele.
Após a audiência pública, as proposições seguem para as comissões permanentes da Câmara, para serem estudadas e depois incluídas no projeto de lei.
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