O AGRONEGÓCIO NA MÍDIA: UM BATE-PAPO COM A JORNALISTA GRACIELA FREITAS, DE BAGÉ, QUE SE DEDICA AO SETOR DAS NOTÍCIAS RURAIS
Bom dia, amigos e amigas. Hoje, em nosso habitual bate-papo rural, recebo a querida amiga e colega, jornalista Graciela Freitas. Nossa convidada da semana é natural de Bagé, formada em jornalismo pela Universidade da Região da Campanha (Urcamp), em 2008. Cursou pós-graduação em gestão estratégica e comunicação mercadológica, pela Faculdade de Tecnologia Senac Pelotas, concluindo em 2012.
Ainda, atua há mais de cinco anos com comunicação voltada ao agronegócio. É assessora de imprensa das Associações e Sindicatos Rurais de Bagé e Dom Pedrito. Contribui com reportagens para renomados cadernos e revistas. Foi colunista colaboradora do Caderno Pampa e Fronteira Oeste, da Zero Hora, por mais de quatro anos. Além de ser professora titular de várias disciplinas dos cursos técnicos do Capacitar Escola Técnica, unidade de Bagé, e do curso de jornalismo da Universidade da Região da Campanha. Boa leitura!
Nossa entrevistada começa, comentando um pouco sobre seu começo no jornalismo rural. “Foi em 2012, quando fui convidada a assumir a assessoria de imprensa da Associação e Sindicato Rural de Bagé. Embora antes disso já circulasse pelo setor, por meio da cobertura de outros veículos”, disse.
A seguir, a convidada nos conta mais sobre sua satisfação ao divulgar e mostrar a importância do meio rural. “Assim como em qualquer outra atividade/seguimento, eu tive de estudar, indagar, aprender sobre o setor, a fim de qualificar meus textos. Hoje, me sinto bastante satisfeita com o resultado dos trabalhos que realizo, claro que sempre com a consciência de que se pode fazer melhor, mas, acredito que a mensagem que chega até o público alvo é compreendida e repercuti de maneira positiva, visto que a função que desempenho é de assessoria e não de repórter”, comentou.
Graciela ainda fala sobre como vê, hoje em dia, o setor do agronegócio no meio/comunidade em que atua. “Hoje, que entendo sobre a área, digo que não existe vida sem o Agro. Tudo que nos cerca vem da produção primária. E, em Bagé e região, a presença do agronegócio é muito forte, sem dúvida, a base da economia dos municípios. Tudo gira em torno e/ou a partir dos resultados do setor”, explicou, e, ainda falou sobre os benefícios e dificuldades que o produtor rural enfrenta nos dias atuais: “Muitos! Econômicos, legais, ambientais e muitos outros. Sempre há uma razão para impedir o produtor de produzir mais e melhor”.
Agora, Graciela trata um pouco mais, em detalhes, sobre como é seu trabalho. “Como disse, meu trabalho junto ao setor do agronegócio é feito através das assessorias de imprensa dos sindicatos rurais de Bagé e Dom Pedrito. Logo, isso significa estar próxima ao produtor rural, suas reivindicações e resultados. É muito bacana, pois, através, especialmente, dos eventos, como feiras e seminários, é possível mostrar a importância do trabalho realizado pelo setor. Minha função é acompanhar e gerar conteúdo”, salientou.
Também, ela comenta mais sobre o ano para o setor, de acordo com o que observa. “Acredito que, assim como para os demais setores da economia brasileira, vai ser melhor; um ano de reação. No entanto, como mencionei acima, essa melhora vai depender das “surpresas” que podem surgir, ainda mais em ano eleitoral. O produtor pode ser beneficiado ou não, e isso afeta diretamente o trabalho dentro da porteira”, abordou.
Ao final de nosso bate-papo, Graciela Freitas deixa uma mensagem aos nossos leitores. “Agradeço ao jornal A Palavra pelo espaço, especialmente, ao colega Gabriel Haag pela entrevista e, principalmente, por divulgar a importância do agronegócio para subsistência econômica e social das mais diversas regiões”, finalizou.
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