Cadê o dinheiro?

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Cadê o dinheiro? I – Uma manifestação do ex-prefeito Léo Girardello no dia 17 de maio reaqueceu um assunto que tramita, desde 2018, no Tribunal de Contas do Estado. O problema teria começado a ser detectado na prestação de contas de 2017, quando, no frigir dos ovos, ficaram faltando R$ 469.093,83 nas contas. Bem verdade, a própria inspeção especial do TCE diz que a situação deve-se a possível desorganização do setor contábil da Prefeitura, vez que o saldo indicado no balanço do Município é maior do que existe, efetivamente, na conciliação das contas bancárias.

Cadê o dinheiro? II – No processo, que tramita sob nº 30312-0200/20-5, aparece outra situação peculiar: era recorrente, até então, essa diferença na conciliação bancária com o que a Prefeitura apresentava nos relatórios entregues ao Tribunal de Contas do Estado. Nos períodos anteriores a 2017, conforme a inspeção feita, aparece outro valor alto de divergência nas contas: mais de R$ 650 mil são apresentados como “conciliação anterior”, ou seja, valor que estava errado na contabilidade e não existia – de fato – na tesouraria da Prefeitura.

Glosado – Em 2020, o então prefeito Léo Girardello montou uma comissão interna na Prefeitura para detectar onde está o dinheiro que aparece na contabilidade mas sumiu dos extratos das contas municipais. O estudo – feito por servidores de carreira – gerou uma resposta técnica que não convenceu ao Tribunal de Contas do Estado. O jeito do recurso também não foi dentro do que prevê a legislação e normativas do próprio tribunal. Por enquanto, se não achar onde está o erro do processo, alguém vai ter que pagar a conta, já que há a menção para que seja devolvido esses R$ 469.093,83 que faltam. Quanto aos R$ 650.776,95 de conciliações feitas equivocadamente em anos anteriores a 2017, a discussão tramita em outro processo e não existe referência de devolução.

Me ajuda – Intimado novamente para responder aos questionamentos, o ex-prefeito Léo Girardello requereu que o atual chefe do Executivo Municipal faça sua defesa, uma vez que – longe da Prefeitura – é impossível montar sindicâncias e comissões técnicas para buscar os responsáveis pela divergência contábil. João Luiz Vargas, que sabe que o tema é delicado e envolve gestões anteriores, resolveu chamar a Câmara de Vereadores para mediar as ações e não cometer injustiças, uma vez que essa diferença entre o que a Prefeitura tinha que ter nas contas e o valor do extrato pode ser oriunda de um monte de problemas, desde erro na análise, má gestão nas prestações de contas da Prefeitura, passando por desorganização contábil e – tomara não seja – por má fé de quem mexia nos dinheiros.

Erro do Tribunal – É difícil, mas não impossível, que exista um erro na condução da Inspeção Especial do Tribunal de Contas do Estado também. Como todo processo, as partes tem condições de apresentarem elementos para sua defesa, sempre levando em conta que todos – em princípio – agem dentro da lei e com boa fé. Antes de apontar responsáveis, porém, é necessário fazer uma defesa que traga as justificativas e esclareça os apontamentos do órgão de fiscalização. Isso, desde que foi aberto este procedimento no ano passado, e nas análises das contas de 2017, ainda não aconteceu.

Vacina já – A dinâmica Elisa Gonçalves é integrante do movimento “Damas de Ferro”, que busca a vacinação de caminhoneiros dentro da lista de prioridades do Ministério da Saúde. Ela é integrante do PP e participa ativamente, junto ao deputado Federal Covatti Filho e a Secretária Estadual da Agricultura Silvana Covatti, das mobilizações em defesa dos produtores rurais da região central. Como pauta para a categoria dos caminhoneiros, Elisa, mesmo fora de atividades políticas, articula junto aos municípios que façam medidas para vacinação imediata dos caminhoneiros.

Articulação Religiosa – Os vereadores do PP Eto Vargas e Gilvane Moreira tiveram uma semana intensa de atividades junto a comunidade evangélica. Vários eventos, virtuais e presenciais, aconteceram com a participação dos políticos, que têm feito defesa intensa para que igrejas fiquem abertas, respeitando os protocolos do COVID. O trabalho dos vereadores foi reconhecido publicamente por lideranças religiosas estaduais.

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