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O prefeito João Luiz Vargas esteve, esta semana, no Palácio Piratini e no Tribunal de Contas do Estado tirando dúvidas acerca do excepcional ano orçamentário de 2021. Com a grave queda nas receitas, a administração de São Sepé está de olho no que está por vir no segundo semestre. Depois do chororô pelas óbvias dificuldades que o município têm enfrentado nas questões de saúde, pelo atraso das vacinas do Governo Federal, e pela instabilidade da instalação da modalidade híbrida nas aulas, João Luiz apresentou um dado inédito: São Sepé praticou nos primeiros cinco meses do ano o maior superávit da sua história: mais de R$ 6,5 milhões. O dado é mais surpreendente porque a Prefeitura teve encurtamento das receitas, fruto da queda de repasse de ICMS do Governo Estadual e do valor mais baixo do FPM Federal. Esse recurso é a garantia, segundo João Luiz, para enfrentar com segurança o amargor que deve ser os últimos meses do ano.
Concentrado
O cérebro do superávit é o Escritório do Governo, dirigido pelo jovem Gabriel Leão. Técnico e concentrado, Gabriel tem levado as pautas de governo com muita serenidade, confiando no seu experiente grupo de trabalho, que conta, entre outras pessoas, com o ex-prefeito Paulo Joel Leão, os servidores Daltro Charão, Eber Desconzi, Elias Haddad, Sandro Brum e Joice Lima e a dedicada gerente executiva Silvana Silveira. É a soma da juventude com o suporte da experiência de quem já enfrentou muitos desafios no Poder Público.
Reformulados
A Câmara de Vereadores, por pressão dos edis, principalmente pelo trabalho do atento Gilvane Moreira, do PP, está reformulando os conselhos municipais. Estes órgãos estavam desprestigiados na Prefeitura, sendo que muitos eram revalidados apenas no papel, contando com membros inclusive já falecidos. Baita iniciativa do Poder Legislativo, já que os conselhos são os locais em que a participação popular tem maior efetividade.
Novidade
O moderno vereador Matheus Leão, do PDT, propos e aprovou uma lei para destinar uma área adequada para a prática de “wheeling” em São Sepé. Pouca gente sabe o que é isso, mas quase todo mundo se incomoda com o jeito que o esporte é praticado hoje. Wheeling é a atividade de empinar motos, que acontecia sem fiscalização do poder Público em locais inadequados, prejudicando vizinhança e deixando a Brigada Militar de cabelo em pé. Matheus, proativo, elaborou a legislação e em negociação com a Prefeitura está buscando um local adequado e seguro para a atividade que já ocorre de forma irregular em estacionamentos e quadras esportivas da cidade.
Baixo e Curto
O vereador Humberto Stoduto, do PP, requereu que a Prefeitura refaça o quebra-molas em frente a Câmara de Vereadores. Na análise do edil, o equipamento está baixo e curto, não servindo para dar segurança aos pedestres que tentam atravessar a via, que se estende em longa descida na entrada do Bairro Novo Horizonte. Segundo sua manifestação, se aquele quebra-molas estiver com as dimensões certas, todos os outros feitos na cidade estão errados. Outro problema alertado foi a falta de acompanhamento durante a execução da obra, já que qualquer adaptação poderia ser feita antes da conclusão do serviço.
Baixo e Curto, mas dentro da lei
O quebra-molas construído em frente à Câmara de Vereadores é o primeiro executado pela atual administração. Para o secretário de Infraestrutura Leopoldo Farias, o equipamento construído na semana passada está respeitando a Resolução 39/1998 do Contran, que estabelece em seu artigo 3º o limite de 10 cm de altura para ondulações transversais.
Alerta
Uma coisa é certa: a implantação de ondulações ou outros equipamentos – quando é pedida e necessária – serve para dar mais segurança a determinada via. Se o objetivo não foi alcançado, outra estratégia deve pensada para o local. É fundamental, também, que haja submissão dos pedidos ao Conselho Municipal de Trânsito sobre estes temas, já que a tarefa permeia estudo e avaliação técnica.
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