O projeto “vidas no Trânsito” é um projeto criado e coordenado pela Organização Mundial da Saúde em diversos países. Existem inclusive uma linha de financiamento pela O.M.S. para colocar em prática esses projetos nos países que firmaram o acordo. Ele contempla todas as ações e campanhas educativas de trânsito, principalmente as de prevenção de acidentes com lesão corporal e mortes no trânsito.
Além do Brasil, outros nove países fazem parte desses financiamentos pela O.M.S, entre eles: Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã. Evidentemente que esses países foram escolhidos em razão do número de mortes anual no trânsito. Essa mortandade nos referidos países, representa exatamente a metade de todas as mortes no trânsito do restante do mundo.
No Brasil, por meio do Ministério da Saúde que esse projeto foi lançado no ano de 2010. As cidades escolhidas foram: Teresina, Palmas, Rio Grande em Minas Gerais, Belo Horizonte e Curitiba, no Paraná. Alguns critérios foram levados em consideração para a escolha dessas cidades, entre eles, os dois fatores principais, o da bebida alcoólica e o excesso de velocidade.
No ano de 2011, o Governo Federal expandiu esse projeto para todas as capitais, que através dos Ministérios da Saúde e das Cidades, recomendaram a aplicação desses projetos nas capitais, atendendo a recomendação da Organização Mundial da Saúde. O projeto “vidas no Trânsito” é uma ação internacional desenvolvido em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde e proteção à vida. Ele tem como objetivo principal, reduzir o número de mortes violentas no trânsito e principalmente de forma preventiva.
Em resumo, é importante a participação da Organização Mundial da Saúde e demais Organismos Internacionais em proteção da vida. Então, com a palavra os nossos governantes e gestores públicos, para que sigam essas orientações e decidam que trânsito querem para suas cidades, ou seja: o trânsito que continua matando indiscriminadamente ou o trânsito organizado, com boa sinalização, com campanhas educativas e principalmente com envolvimento das escolas em temas transversais de educação. Esse é o verdadeiro Brasil que queremos.
Por fim: o tema “Quebra-molas”, o nome já não agrada porque sugestiona causa de danos e na verdade a maioria dos veículos em circulação não são veículos de uso de molas. No entanto, algumas cidades estão exagerando na construção de quebra-molas sem nenhum amparo legal. Sobre este assunto devo fazer algumas considerações oportunas.
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