O Professor Paulo Burmann, que deixou sua marca na educação do Estado do Rio Grande do Sul, devido sua gestão, durante os oito anos como reitor na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) encerrados em dezembro passado, tem sido um dos nomes fortes do Partido Democrático Trabalhista (PDT), do Rio Grande do Sul, a candidato a Governador do Estado.
Recentemente, em entrevista à imprensa estadual, o Presidente do PDT-RS, Ciro Simone, falou sobre os possíveis nomes do PDT ao Piratini, o nome de Paulo Burmann figurou entre as principais lideranças do PDT, dentre eles estavam ainda o Presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr (que era um dos nomes mais cogitados, mas que tem encontrado resistência devido a queda do Grêmio para na Série B), dos Deputados Pedetistas Pompeo de Mattos e Afonso Mota (Federais), ou mesmo Juliana Brizola (estadual) e o ex-Deputado Vieira da Cunha.
Burmann, cujo nome é articulado pelas lideranças políticas brizolistas do Estado a deputado Federal, tem como aliado – além do vasto conhecimento que tem na educação, que é uma das bandeiras principais do PDT de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro; das saudosas escolas Brizoletas que alavancou o ensino estadual-, sua não rejeição (natural a candidatos que já exercem cargos eletivos) e sua competência em gestão, tendo elevado a UFSM, mesmo com os cortes financeiros do Governo Federal às universidades e pesquisas, a uma das principais universidades do país, sendo uma das que mais prestam assistência estudantil a alunos carentes (disponibilizando moradia e refeições, além da vaga) e por aumentar o nível de pontuação no ranking nacional da UFSM devido sua excelência em pesquisa, colocando ela no mapa das principais universidades do Brasil e do mundo.
Neste mesmo período, Burmann, foi um dos parceiros do Hospital Universitário (HUSM), que, além de pesquisas sobre a pandemia do covid-19, disponibilizou testes a população atendida no centro do Estado do Rio Grande do Sul e região, bem como doou equipamentos, além do material humano da universidade, para atendimentos no combate à Pandemia, sendo a área da saúde outra de domínio de Burmann, que se formou na própria UFSM, universidade que hoje deixou seu legado, em odontologia na década de 70.
Burmann, que está de férias neste início de ano, e preparando seu filho caçula para ingressar na universidade, tem visto seu nome nos principais jornais gaúchos e também em grupos e pesquisas das eleições que ocorrem em outubro deste ano e cujos candidatos já estão em pré-campanha para os postos almejados. Resta saber se, o professor-gestor, vai para mais uma eleição, mas, desta vez, que extrapola o perímetro da universidade, num cenário que ele pode escolher entre concorrer ao Estado (disponibilizando seu nome nas prévias do PDT-RS) ou para a Câmara de Deputados Federal. Nome, histórico e carreira de sucesso por onde passou, Burmann já tem. E o pique, pelo visto, é o mesmo da juventude universitária que sonha em mudanças com quem ele trabalhou nos últimos quase 10 anos.
Texto Colaboração: William Brasil
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