Política da semana

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Mais uma sepeense na disputa
A Tenente Terezinha, atualmente no PTB, sepeense radicada em Porto Alegre há muitos anos, é novamente candidata a deputada estadual. Na eleição passada, concorrendo pelo PSL de Jair Bolsonaro, a política recebeu 2764 votos, sendo 102 deles em sua terra natal.

Agro I
O IBGE divulgou na terça-feira o relatório nacional da Produção Agrícola Municipal. O documento traz dados de São Sepé. Em 2021, foram plantadas com lavouras temporárias (soja, arroz, milho) o total de 94.765 hectares. A produção teve um valor total de R$ 831 milhões, aproximadamente. Isso mostra que cada hectare de lavoura temporária produziu R$ 8.771,28 durante 2021.

Agro II
Já em produção permanente, como frutíferas, oliveiras e outras culturas, São Sepé ainda engatinha. O destaque são as azeitonas, em que plantam-se 49 hectares, e laranja, com um pomar total de 50 hectares. Ao todo, em produção permanente, São Sepé tem 173 hectares, que produzem R$ 3,5 milhões anuais. Isso significa que cada hectare rende aproximadamente R$ 20 mil anuais.

Abaixo da Média
Ainda que os números do agronegócio apresentados pelo IBGE nesta semana impulsionem a economia local, é relevante apontar que São Sepé com R$ 8.771,28/ha produz por hectare menos que as médias do Estado e da Região. A região da grande Santa Maria, que reúne 13 municípios, produz em média R$ 8.864,03/ha, enquanto que o Estado produz R$ 8.852,94/ha. O pior município da região, conforme o relatório da Produção Agrícola Municipal é Vila Nova do Sul, que produziu apenas R$ 7.266,18/ha no ano passado.

Com fundo
O tão falado Fundo Eleitoral chegou para todas as candidaturas locais a deputado estadual, seja em dinheiro, seja em recursos estimáveis, como material impresso. Os recursos podem custear apenas algumas despesas, como pagamento de santinhos, bandeiras e locações. O recurso tem como objetivo oportunizar que todos os candidatos consigam, no mínimo, estruturar uma campanha e fazer chegar ao eleitor suas propostas.

Transparência I
O vereador Gabriel Rato Vidal, do PSB, puxou a frente para a aprovação de um projeto de lei de sua autoria, que obriga a Prefeitura a apresentar um balanço de consultas, exames e procedimentos médicos todo o mês. Com isso, pretende-se monitorar o andamento da fila de cirurgias e procedimentos. Para atender a legislação, o nome do paciente não será divulgado, ele será identificado com uma senha do Cartão Nacional de Saúde (CNS). Embora crie uma burocracia a mais no setor público, o acesso a lista de espera tende a melhorar a fiscalização do serviços, já que hoje não se tem muita certeza de quantas pessoas aguardam para fazer procedimentos pelo SUS.

Transparência II
Por proposta apresentada pelo vereador Tavinho Gazen, do PDT, a Prefeitura deverá monitorar também como está sendo utilizado o serviço do IPE Saúde por parte dos servidores públicos municipais e dependentes. Dessa forma, o município tentará rever o saldo não gasto no plano, já que o sistema em São Sepé – aparentemente – é superavitário. Em Porto Alegre, uma comitiva sepeense capitaneada pelo vereador discutiu como poderá ser implantado o projeto para uma melhor transparência do Plano de Saúde. A ideia, inovadora, já está inspirando outras Prefeituras que também querem reavaliar os custos do Plano, objetivando não ser surpreendidas com aumentos no valor da tarifa.

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