Duplicação da Br 290

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A Br 290 tem muita história para ser contada, enganam-se os que pensam que a sua duplicação de vias é somente uma questão de decisão política. Evidentemente que além da decisão política precisa de muito dinheiro para os investimentos em melhorias. Recordando um pouco da história da Br. 290, que está completando quase um século e, para tanto, tivemos antes dessa definição entre os Governos, do Brasil e da Argentina, a construção da “tão sonhada” ponte de ligação do Brasil com a Argentina, a Ponte Internacional de Uruguaiana no “Passo de Los Libres”. A decisão sobre essa importante obra remonta os anos entre 1935 a 1936.
Esse importante projeto saiu do papel em 1939 e a ponte foi finalmente inaugurada em 10 de Outubro de 1945, na época da 2ª Guerra Mundial. Já em 1947, o Governo Brasileiro, anuncia através do antigo DNER a construção da referida rodovia de Porto Alegre a Uruguaiana, considerada prioridade Nacional. Lá pelo ano de 1968, a importante obra sobre o Rio Santa Maria, também foi inaugurada. Em 1969, veio a inauguração do trecho entre Porto Alegre e Rosário do Sul. Ali pelo ano de 1965 a 1966 a Br. 290 estava passando aqui pela nossa região.
Por ser “Prioridade Nacional” do Brasil e também dos demais países das nossas fronteiras, essa construção até que andou rápida segundo opiniões de alguns especialistas dessa área, pois considerando a distância e o trabalho de terraplanagem, cortando cerros de mais de 100 metros de altura e dinamites em rochas, foi um trabalho muito eficiente das empreiteira dessa época.
O progresso do Brasil, também chegou via terrestre pela Br. 290, mas só agora em Março de 2023, que o Governo Brasileiro reafirmou o compromisso de investimentos na duplicação dessa importante Rodovia Federal, isso também com a pressão política dos demais países do chamado Mercosul.
A notícia mais recente é agora de Maio de 2023, quando foi realizada uma audiência Público na localidade de Arroio dos Ratos, para a retomada da duplicação de vários trechos da Br.290 e, evidentemente, a criação de mais praças de cobranças de pedágios, o que aliás, nisto os nossos governantes são muito eficientes. Na verdade, a população já está acostumada com cobrança de taxas de pedágios, tributos e até a compra da energia solar, “que Deus nos fornece gratuitamente”, pagamos a outorga do uso da água e, em breve, estaremos pagando pelo ar que respiramos, ou teremos que importar esse material em sacos plásticos, pois é um elemento muito leve e meio Kg, deve custar muitos dólares.

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