O estresse no trânsito

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Uma recente pesquisa aponta que o tempo perdido no trânsito impacta diretamente no comportamento dos condutores e afeta também o desempenho no trabalho. Segundo a pesquisa, 60% das pessoas já chegam estressadas no local de trabalho devido a situação caótica do trânsito no Brasil. As pessoas relatam que perdem reuniões importantes, as empresas perdem produtividade e muitos prejuízos decorrentes dos problemas do trânsito. Cerca de 32% dos trabalhadores deixam de aceitar propostas ou promoções de trabalho e recusam transferir-se para outras cidades ou regiões de trânsito mais complicado.
A situação do nosso trânsito está cada vez pior, sem espaços, as ruas lotadas, a circulação é travada pela quantidade de veículos que se deslocam no sistema viário. Fora isso, grande parte dos condutores dirigem estressados e se irritam por mínimas atitudes de outros condutores. O resultado desse nervosismo é a agressividade, as brigas e a violência no trânsito. Nesse levantamento de dados, publicados pelo G1, o Brasil está numa situação muito semelhante à de Portugal no referente a violência e irritação de condutores. Em Portugal, 78% dos condutores são brigões no trânsito. No Brasil, os números apontam para 73,6% de condutores brigões ou irritados.
Os Estados do Brasil com maior número de condutores mal-educados, grosseiros e brigões no trânsito, são: São Paulo, com 36.2%, Rio de Janeiro, 20%. Bahia, 6.6 %, Ceará e Pernambuco, com 3.2% de mal educados e xingadores nas vias públicas.
Temos as pesquisas dos Estados com condutores mais educados ou menos brigões no trânsito, que são: Santa Catarina é o 1º lugar, a pesquisa revelou 13,4% dos condutores respeitosos no trânsito. O Rio Grande do Sul, nessa pesquisa de condutores mais educados, é o 2º lugar com 12,6%. Minas Gerais, com 10,8%. Paraná, com 10,8% e o Distrito Federal, com 9%. Veja bem que nem Brasília, “berço das leis” escapou da língua dos críticos. Todos concordam em um ponto, o nosso trânsito é um local de conflitos, insultos, xingamentos e ofensas de todos os gêneros. As palavras ofensivas vão desde “idiota, imbecil, canalha, corno e outros adjetivos piores”. O uso de palavrões foi relatado por 46% dos condutores entrevistados no Brasil. Em Portugal 67% confirmaram as ofensas. Então, por esta pesquisa, dá para fazer um diagnóstico de como anda a educação e o comportamento dessa parcela de condutores brasileiros. Destas ofensas, muitas resultam em agressões e mortes.

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