Majoritária do PP I

Colunistas Geral

O PP vai amarrar a chapa de candidato a prefeito e vice na semana que vem, sob as bençãos do senador Luis Carlos Heinze, que vem a São Sepé receber o título de cidadão sepeense. Na disputa interna, quatro nomes são sondados: Léo Girardello, Marcelo Ellwanger, Eto Vargas e Paula Machado. Léo, que preside o partido, deve retirar seu nome para apoiar Marcelo Ellwanger, político histórico da sigla, com trabalho reconhecido quando foi Secretário de Saúde, e que há anos pede uma oportunidade para concorrer. A expectativa é aliar a experiência de Marcelo com um certo ar de novidade, uma vez que o pepista é estreante em disputas eleitorais. Essa estratégia deu certo em 2004, quando o partido inovou trazendo para a eleição o até então discreto Cleri Schroder.

Majoritária do PP II
Se Marcelo Ellwanger for candidato, o lugar de vice deve ficar com a professora Paula Machado. Aos olhos do degas aqui, o movimento tenta neutralizar o pré-candidato a vice do PDT, Fernando Vasconcellos, que é professor e tem discurso voltado para área da Educação. Porém, se o PP quiser montar uma chapa mais popular, com um candidato que conheça realmente cada canto da cidade, a alternativa é jogar o vereador Eto Vargas para a majoritária. Inclusive, na sessão legislativa de terça-feira passada, Eto lançou-se pré-candidato a prefeito ou vice. Experiente, o político quer cumprir o mesmo papel de Inca Tonetto em 2004 e 2008, Wolney Vasconcelos em 2012, e Kéio Santos em 2016. Isto é, somar “povão” à credibilidade dos candidatos majoritários do PP.

Tensa
A sessão da Câmara de Vereadores que reajustou os salários dos agentes públicos a partir de 2025 foi tensa, como se esperava. Após 16 anos sem nenhum reajuste, os vereadores aprovaram aumentar o salário em metade da inflação do período, conforme estudo técnico elaborado pela Mesa Diretiva do Poder Legislativo. O valor de correção menor que a inflação foi proposto em reunião pela vereadora Zilca Camargo, do PDT, que acabou votando contra o projeto. Além dela, o reajuste teve votos contrários do vereador Tavinho Gazen, do PDT, de Renato Rosso, do PP, e dos dois vereadores da bancada do PSB, Rodrigo Ferreira e Matheus Leão.

Estudado
Didático, o vereador Humberto Stodutto, do PSDB, apresentou a linha do tempo com as discussões internas para validar o reajuste para prefeito, vice-prefeito, secretários e diretores do município e vereadores. Com estudo em mãos, Humberto questionou a instabilidade de alguns vereadores em ora apoiar a proposta, ora criticá-la publicamente. O debate interno, na visão do vereador, já estava maduro para que o projeto fosse votado de forma unânime, uma vez que o índice percentual apresentado foi definido coletivamente em duas ou três reuniões, com apoio de edis de diferentes partidos.

Corajoso
O reajuste dos políticos sempre é polêmico no senso comum. Se não fosse a coragem do presidente Marcelo Neves, do MDB, em trazer o assunto para o debate, talvez o reajuste fosse feito nos bastidores, nos índices da inflação, como ocorre com outros servidores públicos. O gasto seria quase o dobro do que o valor aprovado. Aliás, não ter medo de mexer em tema polêmico tem sido uma característica de Neves, que constrói uma política de trazer os projetos engavetados para a crítica de ideias e discussão democrática.

Projeto Obrigatório
Visivelmente incomodado, o vereador Renato Rosso, do PP, disse que são desleais algumas críticas que estão na internet com relação a apresentação do projeto de lei para reajuste de salários dos agentes públicos nesse momento, em função do estado de calamidade pública que vive o Rio Grande do Sul. Renato tem certa razão, uma vez que a própria constituição federal obriga às Câmaras de Vereadores indicarem quanto ganharão os políticos no mandado futuro.

Serviu o Chapéu
Em seu discurso, o vereador Renato Rosso, do PP, disse que muitas críticas surgem na internet por um internauta, pré-candidato a vereador, que é jovem advogado, mas não conhece muito bem as leis e a atribuição real dos edis. Nas palavras dele, esse crítico deve ter comprado a carteirinha da OAB. Em resposta à fala de Renato, dois advogados do partido Novo publicaram vídeos na internet, como atingidos pela manifestação: Filipe Ilha e Gabriel Schneider. Ambos são pré-candidatos a vereador do partido Novo.

Preparatório
Os partidos que pretendem estar juntos com a dobradinha João Luiz Vargas e Fernando Vasconcellos fizeram um encontro para seus pré-candidatos a vereador, na sexta-feira passada. O assunto da reunião foi a militância política nas redes sociais. Estiveram presentes integrantes do PDT, PT, MDB, PSDB, Solidariedade e Cidadania.

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