Com a ocorrência de tantos desastres climáticos, não só no Brasil, mas pelo mundo, as autoridades, em especial, a Organização Mundial da Saúde, vem emitindo alertas severos para a mudança rápida do aquecimento global e as consequências desastrosas que isso representa para a vida no planeta.
A grande preocupação do momento é com a chamada descarbonização e despoluição do ar atmosférico. Pensando nisso, os veículos são os maiores poluidores do meio ambiente, precisamos incentivar outras alternativas de energias para movimentar a frota mundial de veículos e reduzir os gazes poluentes na atmosfera.
Evidente que a solução para este problema passa pelo incentivo à produção de veículos elétricos. O Brasil assumiu o protagonismo e está comprometido com a melhoria do ar atmosférico. Ainda estamos muito distante do desejado, se comparado com outros países da Europa, mas o setor de produção de carros elétricos cresceu em torno de 23% no primeiro trimestre deste ano, o que já é uma boa referência de produção e coloca o Brasil entre os países que estão preocupados com a substituição gradativa dos veículos movidos a combustão. A fábrica de veículos híbridos plug-in teve um crescimento maior, em torno de 36,5% ao ano, quase 40 mil unidades fabricadas no ano passado.
Em termos comparativos, em 2015, a presença de veículos elétricos circulando no Brasil era muito limitada, um pouco mais de três mil veículos e as revendas não tinham estoques para a venda, além dos preços que eram elevados. Com o impulso na comercialização dos veículos elétricos a partir de 2015, foi ampliada a fabricação e novas empresas fabricantes como a BYD, instalou-se na Bahia para a fabricação de ônibus e caminhões elétricos. A região sudeste concentra a maior fabricação e maior comercialização dos veículos elétricos. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais dominam esse mercado. O Corolla Cross híbrido continua sendo o modelo elétrico mais preferido.
Estações de recarga de veículos elétricos:
O grande desafio encontrado pela ANEEL, é a regulamentação das estações de recargas. Foram editadas algumas regulamentações e Resoluções normativas (Resolução 1.000/2021) que não deram os resultados esperados e nem a iniciativa privada não apostou muito nesse setor. Para que os usuários invistam em carros elétricos, é necessário a construção em série das estações de recargas pelo Brasil inteiro, o que está sendo considerado muito difícil pela ANEEL, por isso os Brasileiros ainda estão indecisos quanto a compra dos carros elétricos.
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