Em sessão solene na tarde desta quinta-feira, dia 1º, o deputado pedetista Marlon Santos foi eleito e empossado como presidente da Assembleia Legislativa para o quarto e último ano da 54ª Legislatura. Parlamentares, autoridades, amigos e familiares acompanharam a cerimônia no Plenário 20 de Setembro. A sessão também foi transmitida em telões instalados no Teatro Dante Barone.
Além de Marlon Santos, foram eleitos para a Mesa Diretora 2018 os deputados Juliano Roso (PCdoB), como 1º vice-presidente; Nelsinho Metalúrgico (PT), 2º vice-presidente; Edson Brum (PMDB), 1º secretário: Frederico Antunes (PP), 2º secretário; Zilá Breitenbach (PSDB), 3º secretária; e Maurício Dziedricki (PTB), 4º secretário. Os suplentes de secretário são os deputados Gilmar Sossella (PDT), Liziane Bayer (PSB), Missionário Volnei (PR) e Edu Olivera (PSD).
Em primeiro pronunciamento como chefe do Poder Legislativo, Marlon Santos começou cumprimentando a bancada do PDT, sua equipe e família, além dos integrantes de seu partido. Quanto aos colegas deputados, agradeceu os ensinamentos. “Continuarei na presidência sendo o mesmo, mas ainda mais humilde”, garantiu. Também disse que o trabalho de aproximação da AL com a imprensa, já iniciado nas gestões anteriores, será intensificado. “Nossa comunicação vai se dar e se estabelecer sempre de forma que vocês possam levar daqui todo o trabalho bonito que a Assembleia Legislativa faz e que, às vezes, chega de maneira confusa lá fora”, declarou.
Marlon ainda disse que o momento atual precisa ser de respeito institucional, lembrando que todos os deputados e autoridades dos demais poderes têm a preocupação de melhorar o Estado e não são os responsáveis pela crise que o RS enfrenta, apenas a herdaram. “Acredito que é hora de um pouco mais de sensibilidade e de menos ideologismo”, opinou. Dirigindo-se ao governador em exercício, José Paulo Cairoli, presente na sessão, convidou-o para reunião antes de terça-feira, quando o projeto de adesão do Estado ao Regime de Recuperação do Estado, que não foi apreciado durante a convocação extraordinária desta semana, tranca pauta em plenário. “Às vezes, a gente pode discutir mais feio dentro de uma sala, mas se a gente começar a brigar em público fica muito chato para o Estado”, avaliou, referindo-se ao “clima de guerra” que instalou após a AL não votar nenhuma das propostas do Executivo durante a convocação extraordinária do governador José Ivo Sartori.
Após os pronunciamentos, houve uma bênção ecumênica realizada pelo padre Edson Pereira e pastor Paulo Gonçalves. A sessão foi encerrada com um evento e apresentação de músicos nativistas. Os sepeenses João Luiz Vargas e Eduardo Vargas participaram representando o diretório municipal do PDT.
(Informações de Agência de Notícias AL e PDT/São Sepé)
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