O fim do DPVAT

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O Governo Federal surpreendeu à todos quando anunciou o final da obrigatoriedade do pagamento do seguro DPVAT. O seguro criado em 2007, tinha por objetivo principal a indenização de pessoas vítimas de acidentes de trânsito, principalmente cobertura por mortes e os inválidos permanentes. Com esta decisão do Presidente da República, o governo deixa desprotegido a própria Sociedade.

 Não temos nenhuma dúvida de que quem sairá perdendo serão os mais pobres, aqueles que não têm recursos para pagar tratamentos de saúde. Os argumentos colocados pelo governo não se justificam, se existiam fraudes no “sistema”, era só atacar e mandar para a cadeia os fraudadores do nosso dinheiro, aliás , fraude também existe na Receita Federal e muitos outros setores do Governo Federal e, nem por isso, foram extintos até este momento a própria Receita Federal e demais.

A sociedade concorda em corrigir as fraudes do DPVAT, mas não a esse ponto de extinguir e deixar a população desprotegida do seguro. Essa justificativa do Presidente da República jogando para as intermináveis filas de atendimento do SUS as vítimas de acidentes é mais uma falácia do Presidente, pois conhecemos bem o atendimento do SUS e atendimentos na base de “ASPIRINA” não vai resolver o problema de longos tratamentos de recuperação de acidentados.

O Brasil, um país de trabalho na informalidade, a onde existem treze milhões de desempregados, que não têm atendimento pelo SUS e se quer são cadastrados em programas sociais do governo, esse é o público alvo dessa medida provisória que esta eliminando o atendimento a essa pobreza. Isso é mais uma medida do governo que agrava e discrimina as camadas sociais que vivem na extrema pobreza.

A parte da população que dispõe de condições financeiras irá, com certeza, contratar seguros de cobertura total para seus veículos. Não temos nenhuma dúvida de que logo ai, aparecerá outro grupo “consórcio” formado por espertalhões, que tentarão explorar a população nesta lacuna deixada pelo governo. Aliás, decisão essa do Sr. Jair Bolsonaro, muito mais para retirar de circulação o seu principal desafeto e presidente do seu partido, que é proprietário de uma dessas seguradoras, segundo nota publicada na mídia brasileira. “todos nós vamos pagar essa conta, se a Câmara não derrubar essa decisão”

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