CONSEQUÊNCIAS DO ÁLCOOL NO TRÂNSITO

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O álcool é uma droga lícita e muito acessível pelos condutores de veículos, o seu uso contínuo poderá viciar facilmente os consumidores. Os efeitos do álcool são muito rápidos, em apenas alguns minutos atingem órgãos vitais do corpo. Um dos primeiros sintomas é a alteração da comunicação entre os neurônios reduzindo a resposta do cérebro e as principais funções de outros órgãos. As principais áreas afetadas são o córtex frontal, que é responsável pela coordenação motora e o cerebelo, tendo como imediatas conseqüências, a dificuldade de leitura espacial e o equilíbrio.

A pessoa que bebe, principalmente de forma exagerada, perde todas as condições essenciais e de segurança para dirigir um veículo. Os dependentes do álcool, nunca admitem ter ingerido essa substância em grau elevado, ao serem abordados pela polícia, sempre alegam aos policiais que beberam pouca quantidade, um copo ou meio copo e, mais do que isto, sempre tentam burlar o bafômetro.

Nas reações do organismo o álcool é identificado como uma toxina que precisa ser imediatamente eliminada. Uma das alternativas é através dos pulmões. Apesar do nome do aparelho ser ligada a palavra “bafo” o bafômetro ou etilômetro, é importante salientar que a medição vai levar em conta o ar expelido pelos pulmões e não o chamado mau hálito ou saliva. O bafômetro realiza uma operação química identificando a quantidade de álcool no organismo relatando com muita precisão a quantidade de álcool constatada por litro de sangue na pessoa.

Apesar disto, têm muitos condutores se apresentando com as fórmulas mágicas de como burlar o bafômetro. Entre os mitos estão o disfarce do hálito através de bebidas como refrigerantes, misturas com vinagres, doces e até carvão mineral. Todos esses métodos são falhos, mitos que não resolvem nada, o bafômetro foi criado para não ser burlado, até mesmo porque ele não analisa o hálito ou saliva e sim o ar expelido pelos pulmões.

As punições para os condutores flagrados em estado de embriaguez são conhecidas e bem rígidas, ou seja: Administrativas, com a aplicação de multas gravíssimas, sete pontos na carteira nacional de habilitação, suspensão do direito de dirigir por um ano e até no caso de reincidência a perda da C.N.H por dois anos. Além das punições Administrativas, também as penais na forma prevista na “lei seca” e art. 306 do C.T.B.

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