Evidente que os fraudadores oferecem Carteira Nacional de Habilitação pela Internet porque tem o seu público consumidor.
Pela matéria publicada no G1, os golpistas estão vendendo o acesso a um determinado aplicativo para baixar uma cópia de C.N.H. em arquivo PDF e citam as diversas vantagens como, hospedar-se em hotéis, comprar passagens aéreas, entradas em shows com descontos e outras tantas. Os “panacas” que entram nessa, estão esquecendo que eles concorrem para o mesmo tipo penal, são criminosos tanto, quanto, as quadrilhas de delinquentes que usam a Internet para esse tipo de prática criminal.
O modelo de C.N.H. montado através desses aplicativos, tem vida curta, além disso, as pessoas que estão fornecendo todos os seus dados pessoais, como RG, CPF e outros, não imaginam o grande risco que estão correndo para a prática de outros crimes. Por outro lado, é possível que os que estão fornecendo os dados solicitados a essas quadrilhas, também forneçam informações sobre o CPF e identidade falsificados, ou seja, “um tipo de criminoso, tentando lograr outro criminoso” através da “escola do crime” que é a Internet.
Não dá para imaginar que uma pessoa com um mínimo de raciocínio, cometa um erro desse tamanho. No entanto, algum como esse da região metropolitana de Porto Alegre, estava dirigindo o seu veículo bem tranquilo, quando foi flagrado pela fiscalização de trânsito que apreendeu sua carteira falsificada, recebeu uma multa gravíssima e ainda responderá pelo crime da falsificação de documentos, já que a pena é a mesma do autor.
Os Órgãos de Trânsito, mais especificamente os DETRANS, afirmam que o sistema é seguro e que não há como haver invasão por nenhum tipo de aplicativo. Os próprios aplicativos do DETRAN do RS, possui uma série de requisitos de segurança que confrontam e examinam todas as informações lançadas no sistema, confrontados também com a Base Nacional de Habilitados.
Neste caso relatado no G1, os criminosos utilizavam um grupo em um aplicativo de mensagens para anunciar a confecção rápida da falsificação da C.N.H. digital. Pelos valores cobrados, já dava para desconfiar, de R$ 75 à 200.
Por fim, o DETRAN do RS alerta para que as pessoas não utilizem os aplicativos não oficiais do Departamento de Trânsito.