Muito se fala em Plano de Mobilidade Urbana no Brasil, temos alguns bons exemplos nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, temos alguns exemplares de ciclovias e uma razoável mobilidade urbana. O grande problema da mobilidade no Brasil, é a falta de investimentos em infraestrutura, em que o Governo Federal não libera o dinheiro de investimentos em infraestrutura e trânsito, da chamada reserva de contingenciamento do Governo Federal.
A bem da verdade, os Governos Estaduais e Prefeituras, quase não encaminham projetos ao Governo Federal para buscar esses recursos de investimentos no trânsito. A última vez que foi publicado o tamanho dessa arrecadação (confiscada para verba de contingenciamento) lá no Governo do Presidente Michel Temer, isso era algo astronômico de arrecadação, que não era procurado pelas Prefeituras e ficava restrito às reservas de contingências.
É muito importante que os Municípios invistam em mobilidade urbana para a melhoria do trânsito. Evidente que não chegaremos aos melhores exemplos de outros Países como: Hong Kong, na China, Dinamarca, Holanda, França e outros, em que, 40% da população se desloca em bicicletas pelas faixas de ciclovias. O Brasil pode melhorar, porque isso reverte em melhor qualidade de vida da própria população.
O Governo da China também investe muito em transporte ferroviário de cargas e passageiros por ser um modal de transporte mais barato. Na China, 90% da população usa o transporte público. A Dinamarca, Copenhague, é a campeã em transporte através de bicicletas, 45% da população se desloca para as diversas atividades usando bicicletas. Toda a infraestrutura é coberta por linhas de ciclovias e a maioria delas é composta por duas pistas com boa sinalização para os usuários. Os semáforos são programados para reconhecer os ciclistas e ampliar o tempo de travessia das pistas. Copenhague conta com vários modais de transportes de metrôs, ônibus e trens.
A capital Holandesa é uma referência em uso de bikes. Em Amsterdã, é reconhecida como a capital das bicicletas, atualmente com um número de mais de 800 mil habitantes e cerca de 880 mil bicicletas em circulação na cidade.
Citamos estes países e cidades, apenas para destacar a importância de investimentos em mobilidade urbana. Com esses constantes aumentos de preços dos combustíveis, o uso de automóveis ficando cada vez mais difícil, a população necessita de modais alternativos para seus deslocamentos diários.
Outro grande problema para o Brasil, é depender unicamente do transporte de cargas por vias rodoviárias, esse sistema encarece todas as mercadorias e alimentação para a população brasileira.
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