A mobilização de João Luiz Vargas pela eleição do PDT teve desfecho na convenção do último sábado, quando o político resolveu compor com a chapa da situação, encabeçada pelo reeleito presidente do PDT (e ex-presidente do Grêmio) Romildo Bolzan. O grupo de prefeitos que João Luiz liderava poderia ficar sem espaços na Executiva Estadual do partido em caso de derrota na eleição. A articulação bem costurada do presidente licenciado do PDT Carlos Lupi, hoje Ministro da Previdência, abriu espaço para que João Luiz coordene nacionalmente os prefeitos do partido, junto à Executiva Nacional. Para o PDT do Rio Grande do Sul acabou sendo melhor. Além de não haver disputa, que poderia gerar traumas, a agremiação ainda ganhou de lambuja um espaço nacional para um dos seus mais históricos militantes.
Pela Segurança
O vereador Renato Rosso, do PP, segue sua luta pela Segurança Pública no município. A proposta do vereador junto ao Governo do Estado é que a Prefeitura faça mais pela área. Atualmente, São Sepé segura só parte da bronca, passando a responsabilidade mais para o Governo Estadual. Renato, que é servidor público, sabe que o trabalho seria melhor feito se a Prefeitura se envolvesse mais.
Partido Liberal
Ainda não regularizado em São Sepé, o Partido Liberal (PL) deverá concorrer no mínimo com chapa de vereador em 2024. A meta é de Onyx Lorenzoni e Giovani Cherini, cabeças estaduais do partido. Usando a força de Jair Bolsonaro, o PL tende a ser um refúgio para quem é de direita e não está confortável no PP.
Esticadinha
O vereador Humberto Stoduto, do PSDB, quer propor uma esticada na carga horária de funcionamento das creches municipais. Na cabeça do vereador, quinze minutos para lá, quinze minutos para cá, fazem toda a diferença para as mães trabalhadoras. Isso porque, por regra, as creches funcionam das 8h até as 18h, exatamente no horário do comércio e das lojas. A proposta é que as escolas de educação infantil possam atender das 7h45 até as 18h15. Bem verdade, o esticar o funcionamento das creches em meia hora por dia não altera tanto o custo, e facilita muito a vida das famílias.
União Brasil em São Sepé
O União Brasil, que nasceu da fusão do DEM com o PSL, poderia ter se criado em São Sepé, se Gilson Brenner, histórico do partido, tivesse assumido as rédeas da nova agremiação. O sepeense preferiu seguir Onyx Lorenzoni, seu amigo, e foi de mala e cuia para o PL. Mas o presidente estadual do UB, deputado Luis Carlos Busatto, não desistiu de refundar a sigla no município. Volta e meia, chama algum figurão da cidade para tentar mobilizar o União Brasil em São Sepé para 2024.
Aliás…
Já não há muitos políticos, na Câmara de Deputados, que apostem na permanência do deputado Luciano Bivar de Pernambuco como presidente nacional do União Brasil. Tudo em razão de sua atitude “autocrática”, dizem críticos, como por exemplo suas tentativas de destituir dirigentes estaduais. Luis Carlos Busatto, atuante em São Sepé, é um dos que está sendo discriminado. A ideia é reunir o diretório nacional para antecipar as eleições no partido. O grande trunfo do União Brasil é o fundão partidário: só este ano, mais de R$ 71,5 milhões foram gastos para sua manutenção.
Novo ainda não nasceu
Embora as grandes mobilizações e atividades do Novo em São Sepé, oficialmente o partido ainda não tem registro na cidade. São os trâmites burocráticos que costumam demorar. O empresário Filipe Ilha, que coordena as atividades políticas do Novo, tem se esforçado para ter uma chapa com 12 candidatos a vereador e quer alçar uma candidatura majoritária que também busque o eleitorado de direita. É bem possível que o Novo eleja, em 2024, um representante no Poder Legislativo.
Burocrático
Outro partido que ainda não resolveu os papéis pós-convenção foi o PDT. A eleição estadual da sigla, na semana passada, paralisou tudo em Porto Alegre. A expectativa é que a oficialização no Tribunal Regional Eleitoral de Jolmes Ferreira como presidente se dê até o dia 20 de setembro.
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