Trânsito – Vilnei Melo

Colunistas

 A ERA DOS PATINETES

Que saudade do patinete! “Tudo que vai, volta”, assim é com a moda e tantas outras coisas, inclusive doenças de contagio e políticos corruptos. O patinete remonta a era da vovó e do vovô, o patins verdadeiro era aquele construído pela gurizada com madeira, artesanal, engenharia de primeira e despontava com uma das mais importantes brincadeiras da garotada da época.

O modelo do patinete evoluiu lá no período da 2ª Guerra Mundial, quando na Inglaterra, os “paraquedistas” aperfeiçoaram um modelo fabricado em metal, com movimentação elétrica e dobrável que cabia em um estojo. Quando os paraquedistas batiam ao solo, usavam os patins para o rápido deslocamento das equipes.

Então: no Brasil esse modelo em metal surgiu a partir da década de 90, como meio de praticar lazer entre a juventude. Agora surge o modelo elétrico mais atraente e que vêm dando uma grande dor de cabeça para as autoridades de trânsito e principalmente o Ministério da Saúde.

“Os exploradores não dormem”, sabendo que essa fatia de mercado rende lucros fáceis e o patinete é uma novidade atual na mobilidade urbana, os exploradores estão apostando todas as fichas para conquistar esse mercado e tentar convencer as autoridades de que a melhor solução para o futuro dos grandes centros urbanos é o “inocente patinete”.

Os “patineteiros” estão se quebrando no trânsito, assim como, os ciclistas e também os aventureiros de bicicletas elétricas. Em breve, com certeza, o “Messias” terá que baixar mais turbulento decreto estabelecendo que as despesas provocadas por esse tipo de acidente, correrão por conta do que deliberadamente tomou a iniciativa de se quebrar nessa aventura “atinetante”. (O Ministério da saúde fora).

Em São Sepé, na semana passada, um grupo de aventureiros de bicicletas elétricas, desfilavam tranquilamente pelas principais ruas movimentadas do centro da cidade.  Esse grupo era grande, menores e desfilavam “costurando” no meio do fluxo de veículos. Então, ainda não temos os patins por aqui, mas temos as bicicletas elétricas para fortalecer as estatísticas de acidentes fatais, ocasionados por pessoas sem habilitação e sem noção do que isso representa para toda a sociedade.

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