O adeus aos veículos movidos a combustão

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As chamadas “Conferências Climáticas” organizadas pelo mundo inteiro com a participação decisiva de ambientalistas e organizações não governamentais, vem dando um resultado muito positivo e acelerando a data prevista para a proibição de comercialização de veículos movidos a combustão em vários países. O Continente Europeu, larga na frente e estabelece a data limite do ano de 2033, para o fim da circulação destes veículos movidos de combustíveis fósseis. Dizem que a partir dessa data nenhum veículo novo será registrado ou poderá circular em via pública movido a este tipo de combustível.
O que é veículo movido a combustão?
É todo aquele veículo com combustão interna (pela denominada explosão) que é a queima do combustível fóssil no processamento interno do carburador através dos pistões, virabrequim e biela, que se encarregam de converter a energia calorífica em mecânica.
Esse tipo de queima de combustão deriva do uso de petróleo, que vem sendo muito atacado no mundo inteiro, pois é o principal agente poluidor da atmosfera, agravando o chamado efeito estufa que tem como resultado o desequilíbrio climático no planeta. Ao final da circulação dos veículos movidos a gasolina e diesel, já sabemos que vai acontecer, no entanto apenas o continente Europeu sinalizou até o presente momento para a data de aposentadoria destes veículos movidos a combustão, que é o ano de 2033.
No Brasil, embora já exista uma quantidade grande de veículos movidos a energia, principalmente no setor de transportes, o país ainda não está preparado para esta grande transformação tecnológica a curto prazo. Dizem os especialistas desse assunto, que esse processo deverá ser de forma gradual no Brasil, pois não temos as mínimas condições de estrutura para o atendimento dessa nova matriz energética. O impacto seria muito grande no setor e não estamos preparados para isso tão rapidamente.
Apenas para recordar, já existe um projeto de lei em tramitação na Câmara Federal, é de autoria do ex-senador Ciro Nogueira, ele chegou a ser Ministro da Casa Civil e esse projeto foi inclusive aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, também passou pelas Comissões de meio ambiente e agora possivelmente esteja engavetado na Câmara Federal. O objetivo desse projeto é proibir a venda de veículos movidos a gasolina e diesel, até o ano de 2030.
Esse chamado “Caminho da descarbonização” no Brasil, é longo e sinuoso, a própria Anfavea que é a responsável pelo setor automobilístico no Brasil e lidera os debates, afirma que não é bem assim, pois o Brasil tem outras importantes fontes, entre elas os biocombustíveis e isso precisa ser muito bem discutidos, ou seja, que rumos o Brasil irá seguir.

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