Na Câmara de Vereadores, o secretário do Sindicato dos Municipários (SIMUSS), Euclides Aires, pediu que fosse reprovado o projeto que ajeitou uma barbeiragem no Plano de Carreira recém aprovado. Na hora de somar o número de cargos indicados no anexo da planilha que foi junto com o projeto de lei, quem fez a planilha acabou somando errado o número total de funcionários existentes na Prefeitura. O equívoco, embora formal, não impactou nos pagamentos dos servidores no mês passado e não teria reflexo no aumento salarial que quase 300 funcionários já ganharam por terem apresentado documentação de qualificação conforme registrado no Plano, mas poderia gerar imbróglios jurídicos futuros.
Camarada II
Outrora agressivo com o Degas aqui, Euclides Aires foi delicado na tribuna da Câmara de Vereadores na terça-passada. Crítico ao projeto aprovado, que, conforme ele, tem equívocos jurídicos, o dirigente do SIMUSS jogou a pá de cal na ideia de que o sindicato quer a revogação do Plano de Carreira. Não ficou claro, porém, o que ele quer que seja feito.
Formando Chapa
Cresce a possibilidade de Eto Vargas, do PP, compor a chapa majoritária do partido na eleição de 2024. Isso porque o partido enxerga em Eto o apelo popular que Léo Girardello, possível candidato a prefeito, não tem. Caso não seja Léo o candidato, o pretendente deverá ser Marcelo Ellwanger, que embora seja bom gestor, também tem fragilidade no que se refere a popularidade.
Filho de Peixe
Com Eto Vargas na chapa majoritária do PP, seu filho Murilo Vargas deve disputar uma vaga para o legislativo. Assim como seu pai, Murilo conhece bem o eleitorado mais popular. Como aconteceu com Renato Rosso, que substituiu seu pai Bino Rosso e com Marcelo Santos, que se lançou para preencher um vácuo do pai Kéio Santos, a candidatura de Murilo nasce competitiva.
Tempos depois
Na linha de pais e filhos vereadores, Matheus Leão é herdeiro político do ex-vereador Paulo Leão, e Tavinho Gazen teve seu pai como presidente da Câmara de Vereadores. Este ano, uma inovação poderá ocorrer no Solidariedade, já que Kéio Santos e Marcelo Santos – pai e filho – vão buscar concomitantemente vagas no legislativo.
Divergentes
Os vereadores Marcelo Neves, do MDB, e Rodrigo Ferreira, do PSB, se estranharam no final da sessão do Poder Legislativo nesta semana. A discussão foi um pedido de informações de Rodrigo, que alega que faltam copos plásticos, materiais de limpeza e de higiene nas unidades de saúde da Prefeitura. Marcelo, que é médico há 8 anos, revelou que nunca presenciou a falta de insumos na Secretaria de Saúde, e, ao contrário disso, vem observando um maior investimento em material e equipamentos nos últimos anos.
Atento I
Como é um defensor da Saúde em sua pauta política, o vereador Marcelo Neves centraliza todas as demandas da área junto à população. Se houvesse a carência de algum material nos postos de saúde, dificilmente a informação não teria chegado rapidamente até ele.
Atento II
Rodrigo Ferreira, do PSB, manifestou em redes sociais e na Câmara de Vereadores que tem feito visitas e observado que faltam copos plásticos para beber água e também produtos adequados para a limpeza dos locais.
Só vice
A partir desta semana, o vice-prefeito Fernando Vasconcellos não responde mais pela presidência da Fundação Afif Jorge Simões Filho. A saída é para atender uma exigência da legislação eleitoral, já que o político será candidato novamente na chapa com João Luiz Vargas, que tentará a reeleição. Na função de vice-prefeito, Fernando vai seguir dividindo o fardo da Administração com o prefeito. Ambos, porém, em função da lei eleitoral, terão impedimento no desempenho de algumas atribuições.
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