Os professores municipais de São Sepé mostraram na última terça-feira, 14de agosto, durante a Sessão Legislativa da Câmara de Vereadores de São Sepé, que não estão dispostos a aceitar o plano de reestruturação do magistério público municipal.
Na ocasião, dezenas de professores lotaram o plenário Gaspar Martins, onde a presidente do Sipromuss, Rozângela Figueiredo Aires ocupou a Tribuna Livre para expor o posicionamento da entidade frente a proposta que deve ser encaminhada pelo executivo sepeense em breve.
Rozângela, em entrevista ao Jornal A Palavra, afirmou que a classe está bem mobilizada contra essa ação do executivo que deve afetar os professores, especialmente sobre as vantagens adquiridas durante toda sua vida funcional. Para ela o processo está sendo conduzido de forma unilateral já que uma comissão foi formada e os professores nunca foram ouvidos. “Um perito foi contratado para realizar estudo do caso, porém ele representa a visão técnica. E o lado pessoal, como fica?”, disse Rozângela.
Neste plano, que ainda está sendo construído, e ações do executivo buscam a contemplação do Piso Nacional do Magistério ao mesmo tempo retira dos mesmos, vantagens adquiridas durante muitos anos. A “parcela destacada” apresentada como alternativa para reduzir o impacto financeiro nos cofres municipais com a implantação do Piso Nacional do Magistério não está bem clara na visão dos professores.
A sessão foi interrompida, durante a manifestação dos vereadores, por falta de energia, portanto nem todos puderam se manifestar sobre a matéria.
Rozângela lembra que a classe, composta por mais de 200 professores em atividade, fará ato de mobilização no próximo domingo na Praça das Mercês a partir das 14 horas.
O que diz o executivo:
O Poder Público Municipal diz que o impacto na folha após as decisões judiciais que concedem o pagamento do Piso Nacional não será sustentável a médio e longo prazo. Além disso, o órgão buscou amparo técnico para a elaboração do estudo da alternativa.
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