AS MANIFESTAÇÕES DE RUAS PRECISAM SER CONSIDERADAS

Colunistas Geral

Muito distante de querer ser um representante da ONU, da Organização Mundial da Saúde ou do Instituto “Observatório do Trânsito” em São Sepé, mas na minha já conturbada audição, ouço diariamente as reclamações da população, em especial, os pedestres de São Sepé, que não conseguem mais atravessar as ruas Plácido Chiquity e Sete de Setembro no horário de expediente. “No pico do tráfego”.
O que está acontecendo em São Sepé? Primeiro, pela ordem: São Sepé cresceu e com isso, temos ai uma frota chegando aos 14 mil veículos. Segundo: Os sinais vitais de deslocamentos da cidade ocorrem na área central, tudo ali no centro, como, Comércio, Bancos, Farmácias, Prefeitura e as principais unidades de saúde. O deslocamento de pedestres em circulação no centro é impressionante principalmente em dias e horários de recebimento de aposentadorias e demais benefícios do Governo Federal. (inclusive com pessoas do interior)
Embora a compreensão de alguns motoristas, mas as faixas de segurança existentes nesses locais, não dão mais vazão a necessidade de deslocamento dos pedestres. O tráfego é tão continuo, que as pessoas ficam muito tempo aguardando um intervalo para se jogar na frente dos veículos. Isso é muito perigoso principalmente para os idosos e deficientes. As nossas autoridades precisam enfrentar esse problema, antes que mais pessoas sejam atropeladas ou até mortas no trânsito central.
Temos uma boa legislação para resolver esse problema, entre elas, a lei 9.503/97, temos também um compêndio de Resoluções do CONTRAN e DENATRAN, além do Manual Brasileiro de Normas técnicas à disposição das autoridades de trânsito. Por outro lado, temos leis rígidas que responsabilizam os gestores públicos. Sempre é oportuno salientar o Decreto nº 6.949 de 25 de Agosto de 2009, sobre os direitos das pessoas com deficiência, “relembrando os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, que reconhecem a dignidade e o valor inerente aos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana como o fundamento à liberdade, da justiça e da paz no mundo”.
A lei de Acessibilidade, possibilitando que pessoas com deficiência possam viver de forma independente e participar plenamente do convívio social em sua Comunidade.
Por fim: Precisamos de mais agilidade das nossas autoridades e de órgãos responsáveis pelo trânsito, precisamos colocar em prática o Plano de Mobilidade Urbana e estudar a possibilidade de instalação de semáforos de distribuição de fluxo no centro da cidade, precisamos “urgentemente” inverter essa ordem errada, pois em todas as legislações de trânsito existentes no Brasil e no mundo é o pedestre que deve ter a preferência de deslocamento e não os veículos nos centros urbanos.

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