Complexo do Pamade de cara nova

Ass. Imp. Pref. Destaque Geral São Sepé

Durante um mês, aqueles que frequentaram o espaço do Complexo do Pamade notaram a movimentação dos artistas da Subsoloart, em um grande projeto de transformação e revitalização do local. A proposta, desenvolvida pela Assessoria de Esportes e Fundação Afif, buscou relembrar um pouco da história e lendas do município, através da arte em graffiti dos e do talento dos integrantes da Subsolo: Cauê Toledo, Rafael Itaqui, Israel Caetano e Claudenir Onose.

Em um curto espaço de tempo e depois de algumas reuniões, os desenhos que iriam colorir o espaço ganharam forma. “Foi preciso uma ampla pesquisa sobre a cidade, suas lendas, crenças e história de luta e resistência. Tentamos trazer através dos nossos traços, um pouco da história do nosso estado e da nossa tradição também”, destacou Cauê.A obra conta com imagens do índio Sepé Tiaraju, da Índia Pulquéria, alguns monumentos e espaços importantes da cultura de São Sepé, como o Marco Central, a Igreja Matriz, a Gruta do Marco, a árvore do Umbu, o Fogo de Chão, e outros.

De acordo com Cauê, no espaço da pista de skate, os artistas optaram por desenvolver um trabalho mais livre trazendo a arte e a cultura do graffiti como foco principal. “Iniciamos o trabalho com uma limpeza da superfície, remoção de resíduos, camadas de tinta e rebocos danificados, cobrimos os buracos com massa acrílica e lixamos; foram cerca de duas camadas de fundo branco para renovar e limpar todas as paredes. Depois disso, precisamos esboçar todo o fundo com as cores do estado que tínhamos para usar e montar o rascunho dos desenhos para então iniciar a pintura com spray. O processo foi o mesmo em todos os locais, e após finalizar um por um, passamos uma camada de resina acrílica incolor para uma maior resistência, durabilidade e também vivacidade do trabalho”, acrescentou.

A entrega dos painéis estava programada para acontecer na manhã desta quinta-feira, 28, mas devido ao mau tempo, não pode ser realizada. O trabalho, já concluído, busca levar ainda mais vida para o Complexo, que aos poucos – e por grande influência das quadras de esportes, cada vez mais recebe um grande número de pessoas da comunidade.

“No início da obra não víamos muitas pessoas no local, já na última semana o movimento duplicou, e talvez triplicou. Famílias e suas crianças correndo para todos os lados fascinadas com as cores e formas que os muros estão transmitindo. Além disso, muitas pessoas nos falaram o quanto tudo aquilo estava fazendo a diferença no local. Só tenho a agradecer a todos que fizeram parte disso, junto comigo, e possibilitaram que tudo isso se tornasse realidade”, concluiu Cauê.

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