Ônibus para a educação com suspeitas de superfaturamentos

Colunistas Geral

Mais uma vez o Ministério da Educação ocupa espaço na mídia com denúncias de superfaturamento na aquisição de ônibus para o transporte escolar de áreas rurais. O Governo Federal abriu um processo de licitação, com suspeita de superfaturamento, no qual, prevê pagar mais de 700 milhões a mais na compra destes ônibus para o transporte escolar. Embora o processo de licitação tenha recebido vários pareceres contrários emitidos pelos órgãos de controle da união, o Ministério da Educação prosseguiu com a compra.
As denúncias saíram no Jornal “O Estado de São Paulo”, no qual diz que o Governo aceitou pagar o valor exagerado de R$ 480 mil reais por cada unidade de ônibus, em que, de acordo com os técnicos do “Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação”, cada ônibus deveria custar no máximo R$ 270 mil. O pregão será para a compra de 3.850 veículos, destinados ao transporte de crianças em áreas rurais de todo o Brasil.
A própria Controladoria Geral da União, criticou em seu parecer esse valor abusivo e sem parâmetros, com base informada pelas próprias agências fabricantes desses ônibus, elevando o valor em mais de R$, 769 milhões.
Políticos de vários partidos e especialistas em educação, reagiram duramente a estas denúncias, que são semelhantes às de compras irregulares de vacinas da Covid-19. O alerta destas irregularidades partiu justamente dos Órgãos oficiais e, por isso, são de extrema gravidade. Alguns partidos políticos já acionaram o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União, para suspender esta licitação.
A presidente da executiva “Todos pela Educação”, Priscila Cruz, ficou indignada, pois não é de agora que o Ministério da Educação se envolve em denúncias de corrupção e solicita uma fiscalização rigorosa neste Ministério de um Governo totalmente despreparado segundo ela. “O futuro de uma geração de estudantes e do próprio País depende de boa gestão dos recursos da educação”
As denúncias aqui, vão além dos fatos noticiados, afirmam que o controle desse grande fundo é feito por esse “braço” do Ciro Nogueira, que é o Marcelo Ponte e, que teria feito várias reuniões também com os Pastores evangélicos, Gilmar Santos e Arilton Moura, que sabidamente atuam na intermediação de recursos para as prefeituras dos “Progressistas”, numa espécie de gabinete paralelo do Ministério da Educação. As prefeituras do Piauí, Estado de Ciro Nogueira, segundo as denúncias, são as maiores beneficiadas com verbas Federais. Por fim: As licitações, com certeza, serão suspensas e quem perde mais uma vez são os estudantes sem transporte no interior de alguns Municípios.

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