Levantamento sobre acidentes de trânsito

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Mais da metade dos motoristas mortos em acidente de trânsito no RS, entre 2018 e 2022, estavam em situação irregular ou sob efeito de álcool. A pesquisa apontou que 52% dos acidentados estavam com irregularidades na documentação, como: falta de habilitação, com a CNH vencida e principalmente dirigindo sob efeito de álcool. Destes condutores, 35% estavam alcoolizados.

Segundo as informações do Detran/RS a situação em 2022 melhorou um pouco, principalmente em razão da pandemia em 2021, quando a circulação de pessoas e veículos foi muito reduzida, mas em 2022 o número de acidentes com mortes voltou a subir no RS. Embora na pesquisa o número de acidentados tenha sido igual, tanto para motoristas, quanto motociclistas, mas muitas pesquisas anteriores apontavam para os motociclistas, como sendo os mais atingidos com mortes no trânsito.

As grandes diferenças estão no gênero e faixa etária. O índice de mulheres em situação de irregularidade no trânsito é muito inferior à dos homens. Das 133 condutoras acidentadas apenas 38% apresentavam alguma irregularidade entre as citadas. As pesquisas confirmam que as condutoras femininas dirigem com mais cuidado e não exageram na velocidade. Entre os homens, a maior faixa de mortalidade em acidentes violentos, é entre 18 a 29 anos de idade, até mesmo, porque é justamente nessa faixa etária o maior deslocamento de trabalhadores.

Em 2022 ainda temos uma grande preocupação com a subida dos índices de acidentes de trânsito no RS, as pesquisas indicavam quedas de mortes no trânsito, mas o primeiro semestre de 2022 ainda foi de elevação do número de acidentes trágicos no RS. De acordo com o Diretor do Detran/RS, houve um acréscimo em torno de 30% em acidentes registrados no Rio Grande do Sul até o presente momento.

Dito isto e apresentados os números preocupantes, o Diretor do Detran fala em voltar à veiculação de campanhas educativas na mídia, é de salientar-se, que dinheiro, com certeza, não está faltando ao Detran, pois ainda estamos bem lembrados dos valores das taxas de expedição dos certificados de licenciamentos de veículos, que na maior parte são expedidos via eletrônica, sem nenhum custo para o Detran, mas são cobrados dos proprietários de veículos como se fossem expedidos no antigo sistema.

Os argumentos usados na época para o convencimento dos Deputados, era de que havia a necessidade de aprovação, pois o Detran precisava de dinheiro, inclusive para investimentos em divulgação de mídias. Diante disto, está na hora do Detran usar a mídia para divulgar as campanhas educativas de trânsito, o que não vem ocorrendo neste momento.

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